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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Morreu Vitorino Magalhães Godinho

Aos 92 anos Morreu Vitorino Magalhães Godinho.
Aqui fica o link para uma das suas reflexões mais conhecidas - a abertura da sua obra Mito e Mercadoria: "Que é Portugal? Que são os Portugueses?".
O historiador, professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e antigo director da Biblioteca Nacional, Vitorino Magalhães Godinho morreu na terça-feira, aos 92 anos, noticiou hoje a agência Lusa.
Vitorino Magalhães Godinho é um dos pioneiros das ciências sociais em Portugal. Nascido em Lisboa em 1918, Vitorino Magalhães Godinho, notabilizou-se pela sua luta contra o Estado Novo e viria a ser ministro da Educação e Cultura em 1974. Foi, aliás, em França que festejou o fim da ditadura em Portugal.
Fundamental na sua bibliografia é a obra "Os Descobrimentos e a Economia Mundial", cuja edição definitiva é de 1983-1984, que renovou os estudos de história da expansão portuguesa numa perspectiva mundial. O historiador fez a tese de doutoramento na École Pratique des Hautes Études em Paris, onde trabalhou com Lucien Febvre e Fernand Braudel, nomes fundamentais da grande escola de história surgida em torno da revista "Annales".
A morte de Magalhães Godinho, um dos pioneiros das Ciências Sociais em Portugal, foi comunicada à agência Lusa ao final da noite de terça-feira pelo também historiador Joaquim Romero Magalhães e confirmada hoje de manhã por fonte da Universidade Nova de Lisboa,
onde Magalhães Godinho coordenou o Departamento de Sociologia.
O Presidente da República lamenta morte de "um grande homem de cultura". Cavaco Silva já veio lamentar a morte de Magalhães Godinho, numa mensagem puiblicada no site da Presidência da República. O Chefe de Estado lembrou Magalhães Godinho "como um dos mais notáveis historiadores do século XX", que "marcou sucessivas gerações de historiadores e cientistas sociais pelo carácter inovador, pela erudição e pelo rigor da sua investigação". Cavaco Silva lembrou o historiador pela sua "conduta cívica exemplar", que "nunca deixou de assumir a atitude crítica que a sua responsabilidade cívica exigia face aos problemas da sociedade portuguesa".
"Portugal perdeu um grande homem de cultura. O seu exemplo como cientista, professor e cidadão perdurará na memória dos que com ele privaram, dos que tiveram o privilégio de o conhecer e admirar como académico e de todos os que através da sua obra e do seu ofício de historiador renovam dia a dia o legado de um Portugal aberto ao Mundo", conclui a mensagem de Belém.
27.04.2011 in: PÚBLICO

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