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SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
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Longe vai o tempo em que a Feira das Cantarinhas era também uma festa :)
ResponderEliminarA Rua Direita era a que tinha os ramos de cerejas. Obrigatório comer um, pelo menos. Não tinham sabor, mas sabiam bem que se fartavam ;)
A Praça da Sé, rainha da cidade, era para as cantarinhas, pretos e todo o tipo de bugigangas...
Andar rua acima, rua abaixo na Almirante Reis, com aqueles apitos metálicos com um êmbolo que fazia sons diferentes era o máximo!
Depois, começaram as invenções... Avenida Sá Carneiro, Campo da Feira, cuecas e pijamas... Enfim, feira normal em que de cantarinhas só tinha o nome... Perdeu a mística. Como é agora? Há muito que não a visito.
Foi em Pinela que nasceu a minha bisavó,avó e restante família do lado da minha avó paterna.
ResponderEliminarEra uma aldeia deliciosa onde passei muitos momentos felizes da minha infância e juventude,quer no forno comunitário a ver fazer o pão quer no rio a lavar as tripas para as alheiras e chouriços,após a matança do porco.O dia de festa da aldeia era uma alegria onde eu era a coqueluche,menina fina da cidade (Porto)que vinha animar a quermesse e os bailaricos da praça...
Que memórias inesquecíveis...
Já há muito que lá não vou também,mas a nossa casa ainda lá está arranjadinha como dantes,segundo me diz a família.A aldeia não é a mesma inundada de construções dos que imigraram,tal como os meus primos.
Sei que lá hei-de voltar um dia!