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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sendim ou em mirandês Sendin

Segundo J. Leite de Vasconcelos e Abade de Baçal, o nome Sendim, aparece já em registos do Século X. Não quer isto dizer que, até a esta data, a área geográfica de Sendim não tivesse sido povoada, inclusive por povos da antiguidade.

Igreja - Sendim
Os vários locais (vestígios) que o tempo não conseguiu desfazer e os nomes que a tradição oral manteve até aos nossos dias, tal como “L Buraco d’l Mouro”, “Faias Malas”, “Mal Lhugar”, “S. Paulo”, “L’s Arresinais” (ou seja lugar dos horrores) ou “L’s Santos” onde ainda hoje se pode ver uma pintura medieval (?) pintada na fraga granítica da cabana, são prova evidente da presença desses povos nesta área geográfica.

Sendim poderia ter sido uma quinta ou local de permanência de gente importante, cercada de muro ou sebe, e onde, na parte Norte do povoado, existiria um largo portão de entrada. É a partir de 1492, quando os Reis Fernando e Isabel de Espanha ordenam a expulsão dos judeus dos seus reinos e D. João II, os aceita em Portugal, que se tenha fixado em Sendim, uma significativa comunidade judaica, trazendo com ela gente e progresso.
A ligação antropológica da comunidade Sendinesa à diáspora judaica é significativa, não só nos traços físicos e comportamentais, como também no sentido de aventura e descoberta. Assim poderão encontrar-se, aqui, as razões históricas para justificar a maior comunidade emigrante e migrante do planalto.

A Igreja de Sendim – a igreja paroquial, foi construída no século XVI.

Sendim é uma terra de feiras, festas e tradições enraizadas, destacam-se sobretudo duas manifestações culturais: Festa de Santa Bárbara – Domingo anterior a 15 de Agosto; C (Feira dos Burros) – 30 de Outubro.
A vila de Sendim apresenta uma gastronomia tipicamente mirandesa, caracterizada pela qualidade e diversidade de fumeiros, bem como os fortes pratos de carne. De destacar o prato principal da vila, a Posta à Sêndinesa, um prato de carne de vaca grelhada.
Em Sendim, o artesanato consiste nos seguintes produtos: confecção de colchas, tapetes, carpetes, alforges; confecção de gaitas de foles, trabalhos de madeira, cestaria e rendas e bordados.
in:viagenstravel.com

1 comentário:

  1. Mais uma descrição que o henrique nos dá da possivel data da existência da Vila de Sendim. Não deixa de nos dar mais um contriburo para melhor conhecermos a época negra da inquisição. Perdemos homesn de grande inteligência, ficámos sem a massa crítica em nome de um extremismo sem sentido!!!!!!.

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