É éticamente reprovável que a EDP vá fazer em Lisboa um centro cultural de luxo, esquecendo os demais portugueses, nomeadamente aqueles que fora dos grandes centros mais sofrem os efeitos negativos da produção de electricidade, seja pela poluíção ou pela alteração da paisagem.
Com esta infeliz decisão, a EDP dá mostras de querer concorrer com mais ostentação na feira das vaidades lisboeta, não querendo ficar atrás de outros. E assim, acrescenta a sua sede cultural à já vasta colecção da capital do império: CCB\Berardo, Gulbenkian, Culturgest, São Carlos, Champalimaud, Teatro Camões, Biblioteca Nacional, Torre do Tombo, Universidades do regime, Picoas, FIL, Pavilhão de Portugal, Pavilhão Atlântico, outros edifícios da EXPO, Oceanário, etc.
A EDP tem o dever de agradecer sobretudo aos transmontanos, minhotos, beirãos e ribatejanos o facto de nas suas terras produzir a maior parte da sua electricidade.Mas pelo vistos mantém a postura colonial\imperial, de abusar das colónias em favor da capital do império que já acabou. Mais uma empresa centraleira que nos faz duvidar se somos todos portugueses.
Deplorável!
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A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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