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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sindicato dos enfermeiros contra a gestão dos três hospitais do distrito de Bragança

O sindicato dos Enfermeiros volta à carga. Desta vez acusa a administração do Centro Hospitalar do Nordeste de não conseguir distinguir o essencial do acessório na gestão dos três hospitais do distrito de Bragança.
Como exemplo, o sindicato não consegue entender os critérios de uma direcção que opta por despedir enfermeiros e por outro lado mantém um director de cirurgia com um vencimento mensal de 12 mil euros que nem sequer faz cirurgias.
Para além disso, revelam que o CHNE tem mais de 3 mil horas extraordinárias em atraso aos enfermeiros.

Para o Sindicato dos Enfermeiros está claro que a administração do CHNE considera os enfermeiros como o desperdício do serviço nacional de saúde e dessa forma está explicado o fenómeno de despedir enfermeiros e manter médicos de baixo rendimento, ou mesmo nulo. O SEP não entende como é possível haver anestesistas no centro hospitalar do nordeste a ganhar 250 mil euros por ano quando não têm movimento que justifique a sua permanência no hospital tanto tempo, para fazerem pouco ou nada, já que durante a noite é conhecida a ausência de cirurgias e durante o dia a média de cirurgias é de uma a três por semana realizadas por cada cirurgião. Para Paula Maia, do Sindicato dos Enfermeiros, há claramente dois pesos e duas medidas na actuação da administração com prejuízo assinalável para a classe dos enfermeiros. A sindicalista dá outro exemplo: O CHNE tem em funções um director de cirurgia que aufere um vencimento de 12 mil euros mensais que nem sequer faz cirurgias.
“O dinheiro é sempre o mesmo, depende de como se divide. Se um profissional ou um grupo de profissionais leva a maior fasquia, obviamente que o remanescente é dividido pelos restantes profissionais. Isso é que está errado. Quando se propõe um plano de actividades no hospital tem que se ter em atenção o tipo de cuidados que se quer. Há aqui uma grande diferenciação salarial que não se justifica pela diferenciação técnica.”
O Sindicato dos enfermeiros também acusa a administração do CHNE de ter muitas horas extraordinárias em atraso aos enfermeiros, enquanto os médicos recebem a tempo e horas os muitos milhares em horas normais e extraordinárias.
“O número de horas que são devidas aos enfermeiros, porque muitos deles aceitam trabalhar com receio de serem despedidos, vai onerar o hospital, porque entendem que estes cuidados não são necessários. Mas, como são, muitas vezes as pessoas prolongam o seu horário de trabalho para além do limite razoável, e temos dívidas de horas. A instituição não paga este excesso de trabalho. Temos um crédito de 1300 horas, o que quer dizer que cada enfermeiro trabalhou, em médica mais cem horas.”
Paula Maia acrescenta que só não há dinheiro para os enfermeiros porque para os médicos e para os administradores até sobra, como se provou recentemente no resultado da auditoria do tribunal de contas que dava conta que o CHNE era o que gastava mais dinheiro em combustível nas viaturas utilizadas pelos membros da administração e o segundo com mais despesas em telemóveis, descurando as necessidades dos três hospitais. 
Sobre estas acusações, a administração do CHNE escusou-se a fazer comentários por entender que se trata de mais um meio de pressão sindical para a admissão dos enfermeiros contratados. No entanto, o jornal Nordeste avança, na edição desta semana, que a Lusa obteve explicações técnicas do director do Departamento de Recursos Humanos, José Teixeira, que garantiu que o CHNE na­da deve de trabalho extraordinário.
Segundo o responsável, as três mil horas em causa são horas em bolsa que resultam da passagem de turnos ou de formação em serviço.

Estas horas são compensadas com o gozo de folgas e dão, em média, menos de uma folga a cada um dos mais de 400 enfermeiros do CHNE, alega a administração.
Escrito por CIR

in:brigantia.pt

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