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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CP, Refer e autarquias "seguram" Metro de Mirandela

Protolocolo assinado hoje permite que o Metro de Mirandela continue a funcionar em 2012. CP entra com 240 mil euros de financiamento, Refer faz a manutenção da linha e a autarquia explora o serviço.
As cinco autarquias do vale do Tua, Mirandela, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Alijo e Murça, a administração da CP e a Refer assinaram hoje um protocolo de entendimento que inclui um plano de mobilidade, que permite que o Metro Ligeiro de Mirandela continue a assegurar o transporte aos cerca de 80 mil passageiros entre Mirandela e Cachão.
José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela, disse ao DN que a partir de Janeiro de 2012, a CP compromete-se a financiar o Metro com 240 mil euros anuais e a REFER ficará com a responsabilidade da manutenção da linha. À autarquia de Mirandela caberá a exploração do serviço.
Ainda segundo o presidente da Câmara, este acordo manter-se-á ate à conclusão da barragem do Tua, daqui a cerca de quatro anos, passando depois a responsabilidade do metro para a Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, constituída pelas cinco autarquias, Instituto Conservação da Natureza e Biodiversidade e EDP, mas aí com a responsabilidade do transporte entre Mirandela e a estação do Tua.
"Espero que o protocolo seja cumprido pela parte da CP e da REFER. Se em algum mês falhar a verba acordada o metro encerra de imediato", avisa José Silvano.
O metro de Mirandela foi criado em 1995 para fazer o percurso urbano de quatro quilómetros, entre a cidade e Carvalhais, e quando se perspectivava o encerramento da Linha do Tua, em 2001. Foi celebrado um contrato com a CP que estabelecia o pagamento anual de uma verba ao Metro de Mirandela pelo transporte na extensão total da linha. No entanto, dois acidentes com quatro vítimas mortais, os últimos há três anos, provocaram a interdição de circular na linha entre o Tua e o Cachão, sendo o restante percurso feito por táxis, suportados pela CP. No entanto, desde o início do ano, este encargo passou para o Metro de Mirandela que considerou o custo insustentável.
Face à demora em assinar o plano de mobilidade previsto para o vale do Tua - uma das contrapartidas pela construção da barragem do Tua - José Silvano chegou a ameaçar parar o metro de Mirandela no final deste ano.
Para o autarca a situação era insustentável "pois a câmara municipal não podia continuar a suportar os dez mil euros de prejuízo mensal para assegurar o transporte na linha do Tua, por Metro entre Mirandela e o Cachão, e através de uma frota de táxis até ao Tua, que custava à autarquia cerca de 130 mil euros mensais.

por José António Cardoso/DN

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