A Direcção Regional de Agricultura do Norte está receptiva a ajudar os agricultores no processo da certificação da couve penca de Carvalhais, no concelho de Mirandela. Foi esta a resposta do novo director regional, ao apelo lançado, este domingo, na oitava edição da feira da couve penca de Carvalhais.
Manuel Cardoso revelou essa disponibilidade, tendo em conta que este tipo de iniciativas faz parte integrante da estratégia do Ministério da Agricultura em aumentar a produção e o rendimento dos agricultores.“Temos um produto excelente e agricultores com vontade de se continuarem a empenhar. E há uma vontade que representa uma das maneiras de conseguir esse objectivo que é haver uma associação dos esforços dos produtores. Isso é fundamental porque ninguém tem dimensão para estar sozinho no mercado.”
Recorde-se que a semente da Couve Penca de Mirandela já está certificada e inscrita no Catálogo Nacional de Variedades, desde 2006. No entanto, pretende-se agora que a couve penca de Carvalhais possa vir a ter Identificação Geográfica Protegida por ter características bem diferenciadas, que a tornam muito procurada e apreciada. Neste primeiro acto público como director regional de agricultura, Manuel Cardoso deixou o apelo ao associativismo dos agricultores.
Já o presidente da junta de freguesia de Carvalhais está confiante que será possível concretizar o processo de certificação. António Jacob estava satisfeito com a adesão de mais de duas dezenas de agricultores ao certame deste ano.
“O objectivo é continuar a dinamizar a couve penca que é o ex-libris de Carvalhais e mesmo de Mirandela. Os agricultores têm de se associar.”
Pela terceira vez, Maria Adelaide Carvalho recebeu o primeiro prémio para a melhor couve penca do certame. A agricultora de Carvalhais explica qual o segredo.
“As minhas de muito boa qualidade. E também pus a semente muito longe daqui. Pesa há volta de sete quilos. E Pu-las um pouco mais tarde.”
Para além deste produto hortícola, muito utilizado à mesa dos transmontanos, na festa de Natal, os agricultores aproveitaram para mostrar outros dos produtos regionais como o mel, as cabaças, as cebolas, os nabos, as casulas e até as famosas alheiras, que são o fruto do seu trabalho agrícola de subsistência.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
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