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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Mirandês: Autarca defende entidade "forte e agregadora" para defesa da língua


O presidente da câmara de Miranda do Douro defendeu hoje a criação de uma entidade forte e agregadora para defender os interesses da língua mirandesa e promover a segunda língua oficial em Portugal.
"Se não conseguirmos criar um organismo forte e agregador, vai ficar sempre alguém de fora dos vários contextos de preservação, estudo e divulgação do mirandês", disse à Agência Lusa o socialista Artur Nunes.
O autarca considera ainda que a entidade deverá ter "peso institucional" para salvaguardar "os direitos consignados na Lei" que rege a língua mirandesa (Lei 7/99. de 29 de janeiro que reconhece oficialmente os direitos linguísticos do mirandês).
"Criar protagonismos pessoais fora de uma entidade agregadora da língua mirandesa, como se está a fazer, poderá criar problemas de continuidade dessa mesma entidade", frisou o responsável.
O autarca justifica a sua posição ao afirmar que a língua mirandesa não é dos eruditos, mas sim do povo.
"O povo é o dono da língua, porque é o povo que a utiliza. Sendo este povo que tem de utilizar e promover a língua, bem como a sua preservação no tempo", acrescentou.
O responsável autárquico garante estar empenhado em arranjar um modelo que dê seguimento a uma intuição que preserve o mirandês.
"No decurso de 2010 foram feitas algumas reuniões com o ministério da Educação, com a Fundação EDP e com a REN após ter sido criada uma entidade que tinha como missão criar um organismo, fosse ele em forma de Fundação ou de Instituto", assegurou Artur Nunes.
O secretário de Estado da Cultura defendeu recentemente que a defesa do mirandês diz respeito ao povo de Miranda do Douro, o qual deverá decidir se a preservação da língua poderá passar por um modelo de Instituto ou de Fundação.
Segundo o governante, o dossiê que prevê a criação de uma Fundação ou Instituto da Língua Mirandesa ainda não foi apresentado à Secretaria de Estado da Cultura (SEC).
Francisco José Viegas admitiu na altura que há a possibilidade de o Governo poder apoiar um dos dois 
modelos.


FYP
Lusa

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