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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Seca é mais grave do que parece
A seca em Portugal é mais grave do que aquilo que os agricultores se queixam. As declarações são de Manuel Cardoso, o director Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que recebeu uma comitiva representativa da manifestação de agricultores que decorreu em Mirandela.
Manuel Cardoso admite que o Governo tem procurado evitar a “demagogia” de avançar já com subsídios aos agricultores, pois a seca pode ter vindo para ficar. “A situação é mais grave do que aquela que os agricultores se queixam mas está a ser devidamente acompanhada e uma das situações porque não se faz já a demagogia de dizer que se vai dar já um subsídio é porque temos de estar preparados para o pior, que pode ser termos dois anos sem chover”, disse, aos microfones da CIR - Cadeia de Informação Regional.
A seca está a dar água pela barba aos agricultores transmontanos. Muitos produtores não têm o que dar de comer ao gado e já estão a recorrer às reservas do Verão.
Arnaldo Afonso tem um rebanho de ovelhas, juntamente com o irmão gémeo, Francisco, na aldeia de Vila Nova, às portas de Bragança. Também têm três vacas e dois vitelos.
Ainda nem chegou a Primavera, mas já começaram as dificuldades com a alimentação dos animais.
“Um bocado. Nesta altura para estar tudo cheio de erva mas temos de lhes dar feno à noite. Nesta altura já era para comerem erva e não comerem o feno”, explica.
A falta de água afecta também as sementeiras pelo que o pior ainda pode estar para vir.
“Sim, as sementeiras que fizemos, que eram para serem pastadas, não vão dar nada. Também já estamos a deitar água aos lameiros, para ver se a água cresce, mas nada.”
Um pouco mais à frente, na aldeia de Carragosa, José Miguel é um dos poucos que ainda tem gado, mas um dos muitos que já quase não tem feno.
No entanto, para já, os preços do feno ainda não subiram. “Aqui não subiu ainda, mantém-se como há dois meses, na ordem dos dois euros. Mas até ao Verão é capaz de subir”, acredita. Um cenário que pode estar prestes a mudar.
in:jornalnordeste.com
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