D. José Cordeiro, na mensagem Pascal que deixou aos fiéis, após a celebração da Eucaristia, realizada este ano no Domingo de Páscoa, na Catedral
"A Páscoa nasceu num tempo de crise, ou melhor, a Páscoa situa-se exactamente numa crise de esperança, nos inícios da Igreja”, referiu D. José Cordeiro, Bispo da diocese, na Mensagem Pascal, dirigida aos fieis, após a celebração eucarística, realizada, pela primeira vez este ano no Domingo de Pascoa na Catedral de Bragança. A crise, nesses tempos, resultou do facto de a expectativa dos discípulos não ter sido correspondida. Jesus, o Salvador, acabou crucificado. No entanto, como muitos nos tempos de hoje, ainda não tinham compreendido a “esperança” resultante da vida de Jesus. E “esperar significa perseverar na confiança que exista um fim último para a existência humana.
A esperança não é a convicção de que alguma coisa correrá bem, mas a certeza de que cada coisa tem um sentido e um significado”, afirmou D. José. A surpresa dos Apóstolos, de que Jesus havia ressuscitado da morte, foi ainda maior.
A Ressurreição de Cristo, “a Páscoa é maior do que todas as crises que possam existir à face da terra, em todas as épocas culturais e em todas as pessoas, porque a Páscoa é a proclamação da vitória definitiva sobre a morte, sobre o mal, que são as grandes inquietações e os grandes problemas com os quais o homem vive no quotidiano, a morte, a doença, o sofrimento”, explicou o Bispo diocesano ao Mensageiro de Bragança.
in:mdb.pt
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