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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Freguesia de Algoso

A freguesia de Algoso é uma das mais importantes do concelho de Vimioso. Foi vila e sede de concelho. A doze quilómetros da sede do concelho, é a freguesia mais a sul do município, delimitando Vimioso do vizinho município de Mogadouro. O Castelo de Algoso tem uma vasta história de ocupação, iniciada na Idade do Bronze e terminada na Idade Moderna.
É a demonstração de que o povoamento da área da actual freguesia começou ainda durante a Pré-História. Classificado como Imóvel de Interesse Público, começou por ser construído devido às excelentes condições estratégicas e de defesa de que usufruía. Através das escavações arqueológicas, foi possível saber que por aqui passaram populações do Calcolítico, da Idade do Bronze, da Idade do Ferro, da época tardo-romana, da Idade Média e da Idade Moderna. Depois de uma fase de abandono, o castelo foi reedificado por D. Dinis em 1298. Dele subsiste hoje em dia a Torre de Menagem, alguns torreões e um pequeno pátio. Foi sujeito a uma intervenção de restauro pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. O povoado fortificado de Castelo dos Mouros, datado da Idade do Ferro, encontrava-se em posição sobranceira ao rio Angueira. Apresenta boas condições naturais de defesa. O sistema defensivo era constituído por duas muralhas em xisto.
No interior, ainda são visíveis algumas das pedras dessas muralhas, bem como fragmentos de cerâmica de fabrico manual.
O habitat de S. Martinho começou a ser povoado na época romana e continuou a sê-lo até à Idade Média. No lugar conhecido como Cabeço da Forca, ou S. Martinho, apareceram muitos fragmentos de cerâmica de tipo comum de cronologia romana, bem como fragmentos de mós, uma estela funerária e ainda três sepulturas estruturadas com lajes que ainda estão no local.
O povoado fortificado de Cabeço da Forca também começou a ser habitado durante o período romano. Situava-se no cume de um cabeço, onde foram encontrados fragmentos cerâmicos romanos. O recinto interior seria defendido por uma muralha, mas não resta dela qualquer vestígio. Inicialmente, Algoso chamou-se Ulgoso ou Ylgoso. Assim aparecia nos primeiros documentos conhecidos, ainda antes da fundação da Nacionalidade.
Em 13 de Fevereiro de 1291, D. Dinis deu a comenda de Algoso à Ordem do Hospital. Antes, era dos Templários e do Mosteiro de Moreirola, conforme se pode ver pelas Inquirições de 1258, ordenadas por D. Afonso III. Em 1480, recebeu foral de D. Afonso V, renovado em 1510 por D. Manuel. Quase nos finais do século, em 1593, D. António Pinheiro, bispo de Miranda, fundou aqui a Misericórdia. Em 1855, o concelho de Algoso acabaria por ser extinto e a freguesia integrada em Vimioso. Matela e Uva eram duas freguesias desse concelho que actualmente estão integradas em Vimioso.
O Pelourinho de Algoso simboliza a independência administrativa de outrora. Fuste ornamentado por florões em série e, no cimo, um plinto com as armas de Portugal e a esfera armilar. A Igreja Paroquial foi concluída em finais do século XVI. É um templo maneirista, de planta longitudinal, com nave única e grande riqueza interior, sobretudo a nível dos retábulos de talha maneirista e barroca.
Sede da Junta e Pelourinho
Área: 3692 ha
População: 220 habitantes
Património cultural edificado: Centro Interpretativo de Algoso, Igreja Matriz, Castelo de Algoso, Pelourinho, Capelas da Misericórdia, de S. João Baptista, de Nossa Senhora da Assunção, Estrada Romana, Ponte, Fonte Santa, Paços do Concelho, Ruínas do Convento
Património Paisagístico: Pontes Romanas, Castelo
Feiras: Feira Mensal ao dia 19 de cada mês, Feira de S. Lourenço, Feira Franca a 19 de Agosto
Festas e Romarias: Festas de S. João a 24 de Junho, de Nossa Senhora de Assunção a 15 de Agosto, de S. Roque a 16 de Agosto
Gastronomia: Cordeiro Assado, Cabrito Assado e de Caldeirada, Rosquilhas de S. João, Bolo Páscoa, Folar, Fumeiro
Locais de lazer: Mencionados na Património Cultural
Artesanato: Rendas, Bordados
Turismo rural: Albergaria Ascenção em Vale de Algoso, Hotel Rural, Casa dos
Orago: S. Sebastião
Principais actividades económicas: Agricultura, Pecuária, Olivicultura, Vinicultura, Amêndoa, Cortiça, Construção Civil, Serralharia, Pequeno Comércio
Colectividades: Associação de Caçadores de Algoso e Zona de Caça Turística


Retratos e Recantos

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