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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Emigrantes chegam com a crise na boca

A crise também faz parte do léxico dos emigrantes portugueses que por estes dias de verão regressam à terra natal para uns dias de férias.
Fomos a Vilarinho da Castanheira, no concelho de Carrazeda de Ansiães, onde a população duplica em Agosto, à semelhança do que acontece um pouco por toda a região transmontana. 
Por ali, os emigrantes ouvem falar dos apertos de cinto impostos em Portugal e contrapõem com os que por lá também se sentem.É o caso de Antero Trigo, de 63 anos, emigrante na Alemanha.“Lá não há crise como aqui. Os produtos aumentaram mas os ordenados ficaram iguais e já há dois ou três anos que não recebo o 13º nem o subsídio de férias e antes recebia”, refere.
A José Batista, há seis anos em França, nem foi preciso cortar os subsídios, pois nunca os recebeu. “Eu estou lá há seis anos e nunca soube o que era o 13º nem o subsídio de férias”, afirma, acrescentando que não pondera voltar porque “com o salário mínimo não se consegue viver e lá consegue porque anda à volta dos 1500 euros.Fernando dos Santos, 47 anos, emigrante em França, também fala em crise e nos sacrifícios que chegam em Setembro.
“O nosso patrão já nos disse que se isto continuar assim vai fechar uns dias por mês e paga-nos 75% do ordenado”, conta.Por seu lado, António Jorge, 47 anos, emigrante na Suíça, diz que lá não sente a crise e por cá também não.“Eu não sinto a crise porque as estradas e os restaurantes estão sempre cheios. Ainda no domingo fui a um restaurante e tive de esperar porque não havia mesa vaga”, refere.
Apesar da crise, todos estes emigrantes desejam voltar a viver permanentemente em Portugal, mas só depois de garantirem rendimentos suficientes para não terem de passar por apertos.


Escrito por Ansiães (CIR)

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