A prometida Escola de Turismo de Miranda do Douro (ETMD) não abrirá portas, este ano letivo, devido à falta de financiamento do Programa Operacional Potencial Humano (POPH).
"A falta de financiamento por parte do POPH levou a autarquia a criar uma propina para financiar os cursos de restauração na variante Pastelaria/Cozinha e um de turismo. O número de alunos não chegou aos 24, o que seria o mínimo para a escola poder funcionar", acrescentou Artur Nunes.A autarquia não revelou o montante do valor das propinas, nem do financiamento previsto pelo POPH.
A criação da ETMD resulta de um protocolo assinado, em maio, entre a autarquia e Escola de Formação de Profissional de Turismo de Aveiro e que mereceu "o parecer favorável do Ministério da Educação".
Segundo o autarca, tudo ficará em aberto para que a escola de turismo possa funcionar no próximo ano letivo, caso o número mínimo de alunos venha a ser superado.
"Com a atual crise, os pais dos alunos sentem-se mais contraídos nos seus investimentos, já que para frequentar o curso era preciso pagar propinas. Isso levou, em nosso entender, a que número mínimo de alunos não fosse atingido", frisou.
As duas entidades responsáveis pela abertura da escola de turismo já tinham acautelado instalações para os alunos e uma residência.
in:rba.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário