As farmácias do Nordeste Transmontano também estão de «luto» contra as políticas do Governo para o sector.Acção de sensibilização é promovida pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).
Quem passa pelas farmácias não fica indiferente aos cartazes, panfletos explicativos e uma petição ao Governo que está presente em quase todos os balcões. Assim é explicado aos clientes as razões deste “luto”.
Ana Pereira, técnica na Farmácia Mariano, em Bragança, entende que, esta é uma forma de manifestar e alertar a comunidade das dificuldades de um sector “vital” para a promoção da saúde das populações. “Todas as farmácias estão a passar por dificuldades, e nós não somos excepção. Quem passa pelas farmácias não fica indiferente aos cartazes, panfletos explicativos e uma petição ao Governo que está presente em quase todos os balcões. Assim é explicado aos clientes as razões deste “luto”.
Com as novas medidas do governo, margens de lucro regressivas claro que nos afecta e notamos alguma dificuldade económica”, afirma.Ainda em Bragança, a Farmácia Atlântico está a perder viabilidade económica, as despesas com os funcionários superam as receitas. “Tenho uma equipa de farmacêuticos e os seus salários não são os mínimos. Neste momento tenho uma despesa superior ao que vou facturando diariamente”, conta a proprietária e directora técnica, Isabel Gomes.
A directora técnica da farmácia da Ponte em Mirandela, Marília Lopes, alerta para o difícil acesso dos utentes aos medicamentos caso a situação continue a agravar.“Há farmácias que têm o fornecimento de medicação suspenso, o que faz com que os utentes não comprem esses medicamentos. Os laboratórios também estão mal e não têm todos os medicamentos”, salienta.
As pessoas com reformas mais baixas são as mais afectadas. Muitas dependem dos medicamentos para viver.
Dos 2.900 estabelecimentos existentes no País, 600 estão em falência ou pré-falência, correndo o risco de encerrar em 2013.
Escrito por Brigantia
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