O «Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal» está disponível on-line. Um guia sobre as minas, museus e centros de investigação ligados à exploração mineira que permite ao utilizador da plataforma preparar antecipadamente a sua visita aos locais indicados. A iniciativa pretende criar uma nova dinâmica turística em torno de um atractivo que pode envolver comunidades locais e antigos trabalhadores das minas.
Cobre, estanho, volfrâmio, são alguns dos recursos minerais que o subsolo nacional esconde. Durante anos explorações mineiras extraíram estes recursos, contribuindo para o desenvolvimento económico das regiões onde se encontram. Trás-os-Montes, Beira Interior, Alentejo são alguns dos locais onde encontramos minas, umas activas, outras desactivadas. Ancorado neste sector económico começa a nascer uma outra actividade: o turismo mineiro.
O «Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal» visa «dar visibilidade» à «problemática geológica e mineira». Minas abandonadas ou em exploração, museus, paisagem, centros de investigação são alguns dos pontos de interesse que integram este roteiro. Cobre, estanho, volfrâmio, são alguns dos recursos minerais que o subsolo nacional esconde. Durante anos explorações mineiras extraíram estes recursos, contribuindo para o desenvolvimento económico das regiões onde se encontram. Trás-os-Montes, Beira Interior, Alentejo são alguns dos locais onde encontramos minas, umas activas, outras desactivadas. Ancorado neste sector económico começa a nascer uma outra actividade: o turismo mineiro.
«Este sector tem alguma mística. Quisemos pegar em algumas iniciativas e pô-las em rede, criando um mecanismo de divulgação. Às minas, umas activas, outras inactivas, juntaram-se museus subordinados ao tema, a paisagem, centros de investigação», explica Carlos Caxaria, subdirector geral da Direcção Geral de Energia e Geologia, entidade responsável pelo desenvolvimento do roteiro em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Mineiro.
O roteiro existe em formato electrónico e interactivo com o utilizador. Ao entrar em www.roteirodeminas.pt percorremos o mapa de Portugal onde estão assinalados os pontos de interesse. Pode construir-se a viagem passo a passo e, depois, encaminhar para outros suportes como o telemóvel, PDA.
Em seguida é embarcar nesta viagem pelo património geológico e mineiro. Em Vila Real, Trás-os-Montes, sugere-se visitar o Complexo Mineiro Romano de Três Minas e o Museu de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. No distrito de Coimbra a sugestão recai no Museu da Pedra do Município de Cantanhede. Descendo um pouco mais, em Santarém a visita aponta para o Centro de Ciência Viva do Alviela. Já no distrito de Beja, Alentejo, a visita incide nas minas de Aljustrel e de São Domingos.
Todos estes locais são parceiros do projecto e foram submetidos a alguns critérios estabelecidos pelos mentores do roteiro. «Todos devem ter informação completa sobre o local, têm de estar abertos a horas passíveis de ser visitados, devem actualizar a sua informação no roteiro, entre outros requisitos», afirma Carlos Caxaria.
No caso concreto das minas, o objectivo é também envolver a população. «A ideia é envolver alguns dos ex-trabalhadores mineiros como guias durante as visitas», explica o mesmo responsável. «Estamos a tentar que minas em produção como as de Aljustrel e Panasqueira criem uma área segura que possa ser visitada. Acreditamos que deste modo também se está a gerar sustentabilidade para aqueles territórios. No futuro, se a exploração mineira encerrar, gera-se desemprego. Contudo, se se criar já algum valor turístico, podem até vir a ser os próprios mineiros a acompanhar as visitas. Queremos que sejam os próprios trabalhadores e comunidades locais a fazer as visitas», acrescenta.
O futuro passa por gerar algum valor acrescido ao projecto atraindo outros parceiros como hotelaria e restauração. «Estamos neste momento em reuniões com o Turismo de Portugal e entidades regionais de turismo para avaliarmos a melhor forma de trabalhar em parceria», explica Carlos Caxaria.
Todos estes locais são parceiros do projecto e foram submetidos a alguns critérios estabelecidos pelos mentores do roteiro. «Todos devem ter informação completa sobre o local, têm de estar abertos a horas passíveis de ser visitados, devem actualizar a sua informação no roteiro, entre outros requisitos», afirma Carlos Caxaria.
No caso concreto das minas, o objectivo é também envolver a população. «A ideia é envolver alguns dos ex-trabalhadores mineiros como guias durante as visitas», explica o mesmo responsável. «Estamos a tentar que minas em produção como as de Aljustrel e Panasqueira criem uma área segura que possa ser visitada. Acreditamos que deste modo também se está a gerar sustentabilidade para aqueles territórios. No futuro, se a exploração mineira encerrar, gera-se desemprego. Contudo, se se criar já algum valor turístico, podem até vir a ser os próprios mineiros a acompanhar as visitas. Queremos que sejam os próprios trabalhadores e comunidades locais a fazer as visitas», acrescenta.
O futuro passa por gerar algum valor acrescido ao projecto atraindo outros parceiros como hotelaria e restauração. «Estamos neste momento em reuniões com o Turismo de Portugal e entidades regionais de turismo para avaliarmos a melhor forma de trabalhar em parceria», explica Carlos Caxaria.
O responsável adianta que em desenvolvimento está também outro roteiro, desta feita sobre as termas nacionais. «Fomos contactados pela associação das termas para integrar o roteiro». Carlos Caxaria conclui que o Roteiro das Minas está a criar «uma nova dinâmica turística sectorial».
Sara Pelicano; fotos - Roteiro das Minasin:cafeportugal.net
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