Nos últimos anos há famílias que até tinham uma situação estável e que se viram obrigadas a pedir ajuda, depois de perderem o emprego.Liliana Santos, coordenadora técnica da Associação, diz mesmo que o número de pessoas desempregadas a pedir ajuda começa a ser preocupante. “Tem-se notado um fluxo maior de pessoas a solicitar ajuda e que estão numa situação de carência sócio-económica.
Temos pessoas de todas as faixas etárias, desde os 18 anos aos idosos.
Os que solicitam amais ajuda neste momento, são as pessoas que ficaram sem emprego. Começa a ser preocupante, porque arrasta pessoas na casa dos 40 e 50 pessoas, que depois lhes falta possibilidade de inserção profissional e também a outros níveis”, realça Liliana Santos.
A responsável confessa que para além de alimentos e roupa, estas pessoas também procura ajuda para encontrarem um novo emprego.“Pedem roupas, alimentos e ajuda na procura de emprego. Segundo eles dizem qualquer emprego era bom. Nota-se que há uma desorientação, porque há falta de ofertas”, salienta a responsável.
A Associação Entre Famílias procura dar apoio a estas pessoas. Liliana Santos enumera algumas saídas para quem está desempregado. “Aqui a nível local a agricultura é uma boa aposta e poderia ser uma saída”, sugere Liliana Santos.
Só no concelho de Bragança, em Janeiro estavam inscritos no Centro de Emprego cerca de 2300 desempregados, mais cerca de 300 do que em igual período do ano passado.
Escrito por Brigantia
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