Em causa está a falta de crianças para assegurar o normal funcionamento deste serviço educativo. Neste momento, a instituição tem, apenas, 10 crianças inscritas e precisa de ter, no mínimo 15.
Luís Castanheira, da direcção da Obra Kolping, diz que esta situação se deve ao aumento da oferta em Bragança. “A abertura dos pólos escolares em Bragança e de diversas salas de jardins-de-infância levou a que uma instituição como a Obra Kolping, que só tem uma sala, tenha poucas crianças. Estamos a fazer com que as pessoas conheçam a instituição e que seja mais uma alternativa. Temos uma sala com condições óptimas e com uma excelente Educadora e com excelente pessoal auxiliar. E é uma pena, porque se não conseguirmos as crianças vai ter que fechar”, salienta Luís Castanheira.
Por isso, a direcção da Obra Kolping apela aos pais para inscreverem os filhos nesta instituição, que até tem um horário flexível. “Está bem localizada. É uma instituição que abre às sete da manhã, os pais podem levá-los à instituição às sete da manhã e podem lá ir buscá-los às sete da noite, se precisarem. E também é a única instituição em Bragança que permite que as crianças possam jantar na instituição e ficar até mais tarde, pontualmente”, realça o membro da direcção.
A Educadora é Sandra Lopes, que trabalha há 10 anos na instituição, e está apreensiva quanto ao futuro. “Ainda não conseguimos. Já fizemos muita divulgação, distribuímos muitos panfletos, muitos cartazes, já nos dirigimos directamente às pessoas, mas a verdade é que as pessoas neste momento estão com dificuldades económicas e pensam que se vai pagar muito e não é verdade.
A Kolping é uma instituição particular de solidariedade social e por isso nós temos a facilidade de poder estabelecer alguns preços de acordo com as necessidades das pessoas”, esclarece a Educadora.
O Jardim-de-Infância da Obra Kolping continua assim com futuro incerto até ao início do ano lectivo.
Escrito por Brigantia
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