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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Terreno para a auto-estrada ainda não foi pago

O proprietário de um terreno em Santa Comba de Rossas, concelho de Bragança, está revoltado com a concessionária da Auto-estrada Transmontana porque ainda não lhe pagou uma expropriação.
O processo já se arrasta há mais de três anos.  No final de 2009, José Videira assinou um contrato de promessa compra e venda com a Auto-estradas XXI com vista à expropriação de um terreno junto ao nó de Santa Comba de Rossas que serviria de apoio à obra. Nesta altura recebeu 2750 euros, o correspondente a metade do montante acordado.A outra metade seria paga quando fosse celebrada a escritura, o que até hoje não aconteceu. “Pagaram-me metade e depois nunca mais resolveram o problema”, refere, acrescentando que “o contrato dava-me 180 dias para apresentar os documentos para fazer a escritura e eu entreguei-os passados 15 dias”. 
O contrato definitivo “devia ter sido celebrado em Março de 2010 mas isso nunca aconteceu”, conta. Depois de vários meses de espera, José Videira decidiu escrever à concessionária, mas não obteve qualquer resposta. “Escrevi-lhe três cartas: uma escrita por mim, outra por um juiz conselheiro e outra pelo meu advogado e não responderam a nenhuma o que revela logo má intenção”, considera.
Agora José Videira exige que a concessionária pague o valor que lhe deve, acrescido de juros de mora. “Quero que me paguem o que me devem mais os juros devidos”, assegura. “Não é pela importância mas pela forma como tratam as pessoas, é o que me indigna”, refere, salientando que “se for preciso vou para tribunal”. 
Contactado pela Brigantia o responsável da Auto-estradas XXI não quis prestar declarações gravadas sobre o assunto mas reconhece que houve uma falha neste processo.
Rodrigues de Castro explicou que devido a alterações ao projecto inicial da auto-estrada, o lote em causa não foi incluído no aditamento feito à obra. Entretanto, foi feito outro aditamento que já incluiu esta parcela, mas agora aguarda aprovação por parte da secretaria de estado das obras públicas para proceder à Declaração de Utilidade Pública.
O responsável acrescenta que o pagamento da expropriação está num impasse porque o proprietário do terreno exigiu a liquidação de juros de mora, sendo que a concessionária não concorda com esta reivindicação e por isso vai procurar chegar a um acordo.

Escrito por Brigantia

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