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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Lenda de Montesinho

Diz a lenda que em tempos antigos um conde poderoso se assenhoreara da serra de Montesinho, Concelho de Bragança, na parte tocante ao termo de Soutelo da Gamoeda, incomodando muito a gente deste povo e vedando-lhe o pastoreamento dos gados, o que levou os seus habitantes a pedir auxilio a sete aldeias vizinhas, que efectivamente o prestaram, expulsando o intruso.
Em paga, os de Soutelo concederam aos povos auxiliares o direito de pastoreamento na serra. Parece que a expulsão do conde não foi somente pelo direito da força, porque, segundo a mesma lenda, ele não podia ser obrigado a levantar mão da presa se tivesse a casa completamente mobilada; notou-se, porém, que lhe faltavam as barilhas e teve de sair. Entre os povos auxiliares ia também este nosso de Baçal, e ainda hoje se mostra na serra um montão de pedregulhos, que dizem ser as ruínas da curriga ou cortelho, onde pernoitavam seus gados.
Os moradores da Carragosa não quiseram ajudar os de Soutelo, ao que parece por estarem ou quererem relacionar-se com o conde, e por isso desde então, segundo a mesma lenda, ficaram conhecidos pelo apodo de Fidalgos da Carragosa, pela petulância metediça de, sendo plebeus, se arrogarem intimidades com um grande e fidalgo.

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