O trabalho que está a ser desenvolvido pelo agrupamento transfronteiriço Eixo Atlântico e envolve as cidades de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
O secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán Mao, adianta que o objectivo é identificar e quantificar as necessidades nos Caminhos de Santiago. “Quando estiver tudo pronto vamos ter com o Governo, entregar o dossier com tudo que há a fazer e quanto é que custa, para que este projecto se financie com fundos do próximo quadro comunitário”, defende Xoán Mao.
O objectivo do Eixo Atlântico é que em 2021, o próximo ano Santo, o caminho português esteja ao nível do caminho francês. “Temos que perceber que não só é um elemento turístico por excelência, como é a mesma coisa que ganhar o totoloto.
O caminho francês num ano santo leva oito milhões de visitantes até Santiago que passem, dormem, almoçam, compram lembranças. E o caminho português é o irmão pobre”, constata o responsável.
Os municípios da região que fazem parte deste agrupamento transfronteiriço vão integrar este processo.
O autarca de Bragança, Hernâni Dias, diz mesmo que é “obrigatório” a capital de distrito participar neste levantamento e explica porquê. “Para alem de ser algo que do ponto de vista turístico é muito importante tem também esta componente económica associada. Por isso, temos que criar condições e temos que ajudar a que os Caminhos de Santiago sejam mais divulgados, mais conhecidos das pessoas, para que consigamos daí também tirar algum valor económico”, remata Hernâni Dias.
Os municípios da região envolvidos num processo transfronteiriço para reactivar os Caminhos de Santiago com a ajuda de fundos do próximo quadro comunitário de apoio.
Escrito por Brigantia
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