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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Arca dos Santos Óleos

Museu: Museu Abade de Baçal 
N.º de Inventário: 1121
Supercategoria: Arte
Categoria: Mobiliário
Denominação: Arca dos Santos Óleos
Título: Arca dos Santos Óleos
Autor: Desconhecido
Datação: 1757 d.C. - 1770 d.C. - Portuguesa/ D. João V
Matéria: Madeira (pau santo); metal (bronze dourado)
Técnica: A arca é construída em madeira maciça de pau-santo com samblagens escondidas do tipo "furo e respiga" e o elemento superior, tampa está fixo com cola animal e cavilhas de pau-santo. Possui no interior, a meia altura, uma prancha com três aberturas circulares que serviriam para colocar as âmbulas. O acabamento de superfície é envernizado com polimento a goma-laca e aplicação de cera de abelha.
Dimensões (cm): altura: 114; largura: 118; profundidade: 80; 
Descrição: Arca destinada a guardar as três âmbulas de prata que alojavam os três Santos Óleos (o óleo dos Catecumenos para o Baptismo, o óleo do Crisma para o Crisma, e o óleo dos Enfermos para a Unção dos Enfermos) normalmente consagrados pelo Bispo durante a Missa Crismal da Quinta-Feira Santa. Era colocada no centro da Igreja ou de outra dependência religiosa. Esta peça reproduz fielmente os protótipos romanos, que serviam de urnas para a exposição do Santíssimo Sacramento. Os pés em forma de garra segurando uma bola, característica da arte joanina, a grande qualidade do entalhe, tipo Rocaille e as várias tonalidades do pau-santo, contribuem para uma grande beleza cromática e de textura desta peça. A decoração entalhada concentra-se na parte superior das pilastras, rodapés recortados e faixas diagonais da tampa. A encimar a tampa existe um elemento saliente cujo topo é constituído por uma "flor em botão" a desabrochar, rodeada de muitas pétalas. A meio da tampa, ocupando uma faixa central larga, aparece esculpido o brasão de armas do 23 º Bispo de Bragança e Miranda, D. Frei Aleixo de Miranda Henriques (1757-1770). Ao centro, na frente e rectaguarda do corpo, existem dois escudetes em bronze dourado e que assinalam as duas fechaduras que permitem abrir e fechar a tampa. Ao centro da zona superior das ilhargas e no mesmo enfiamento, na tampa, existem quatro pegas (duas de cada lado) em bronze fundido e dourado.
Incorporação: Doação - Diocese de Bragança e Miranda 
Proveniência: Bragança.
Origem / Historial: Origem da peça - Sé de Miranda do Douro ou Paço Episcopal, foi encomendada para o 23 º Bispo de Bragança e Miranda, D. Frei Aleixo de Miranda Henriques (1757-1770). Propriedade da Diocese de Bragança e Miranda em depósito no Museu do Abade de Baçal em Bragança. A Arca encontrava-se em exposição na sala, ao cimo da escada, onde no dia 04/09/1990 às 09h 30 m tinha como condições 44% de H.R. e 22,5 C de temperatura. Neste momento a peça encontra-se em exposição numa das salas (sala 9) do Museu, que foi completamente remodelado, e que possui condições ambientais completamente controladas dentro dos parâmetros aconselhados.

Direção Geral do Património Cultural

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