De acordo com o vice-presidente da Associação Nacional das Empresas de Tecnologias de Informação e Electrónica (ANETIE), Pedro Fraga, actualmemte há falta de pessoas com formação nesta área a entrar no mercado de trabalho.
As carências notam-se em todo o sector, em especial no que diz respeito ao desenvolvimento de software.
A participar numa conferência sobre o futuro na área informática, ontem em Mirandela, Pedro Fraga afirmou que as taxas de empregabilidade são acima da média. “Há uma imensa falta de elementos. Com o crescimento que se tem verificado na área tecnológica, precisam cada vez mais gente que não há. As universidades, os politécnicos e as escolas profissionais não põem no mercado pessoas em número suficiente. Se estes jovens tiverem valor têm taxas de empregabilidade fantásticas”, salienta o responsável.
Perante uma plateia constituída maioritariamente por jovens de cursos de tecnologias de informação, o responsável da associação que representa as empresas do sector defende que, apesar de maioria dos pólos tecnológicos se situar nos grandes centros, a região de Trás-os-Montes “tem todo o potencial para ter excelentes empresas tecnológicas”.
A Consultua, que promoveu esta conferência de esclarecimento, celebrou um protocolo com a ANETIE.
A directora geral da empresa, Rita Messias, explicou que o acordo que prevê “promover a empregabilidade dos jovens que estão a terminar os cursos”, entre outros aspectos, através “do recrutamento de colaboradores de acordo com as necessidades das associadas" e “do acolhimento de formandos para a realização de estágios profissionais”.
A empresa de formação Consultua tem actualmente cerca de 70 alunos em quatro cursos técnicos nesta área e espera com este protocolo compreender melhor as necessidades de mercado.
Escrito por Brigantia
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