A cereja de Alfândega da Fé pode vir a integrar o lote de produtores regionais transmontanos com certificado de qualidade, anunciou hoje o presidente da Cooperativa Agrícola local, Eduardo Tavares.
Aquela organização tem em fase de conclusão, segundo o dirigente, o processo para a qualificação deste fruto com Denominação de Origem Protegida (DOP) e espera que na próxima época possa já ser comercializada com o selo de qualidade.
Eduardo Tavares, explicou hoje, à margem da apresentação da Festa da Cereja programada para o primeiro fim de semana, em Alfândega da Fé, que numa fase inicial a qualificação deverá ser ainda apenas de Indicação Geográfica Protegida (IGP) até estarem reunidos todos os requisitos para a obtenção da distinção DOP.
O processo encontra-se na fase de conclusão do caderno de encargos que definirá as características que distinguem a cereja desta zona e as condições de produção para ser comercializada com a qualificação.
A cooperativa aponta como este processo como "uma mais-valia" para aquele que é o fruto mais emblemático deste concelho do distrito de Bragança e para impulsionar um aumento da produção que atualmente ronda as 80 a 100 toneladas.
Alfândega da Fé é um pequeno produtor de cereja comparado com outras zonas, inclusive do país.
O concelho soube, no entanto tirar partido da fama que ganhou há meio século quando aquele que ficou conhecido como o "pai" da agricultura trasmontana, Camilo Mendonça, fez daquela zona o centro da produção deste produto em Trás-os-Montes.
Desde então, Alfândega da Fé adotou a cereja como imagem de marca, sobretudo turística e tem na feira/festa de junho o principal ponto de promoção e negócio deste produto.
HFI // MSP
Lusa/fim
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