A Exploração de ferro em Torre de Moncorvo pode avançar ainda este ano.
O arranque do projecto está apenas dependente da aprovação do estudo de impacte ambiental, que foi entregue a semana passada pela Minning Technology Investments (MTI).
A empresa é uma das interessadas na exploração do jazigo de ferro na Serra de Reboredo e no Cabeço da Mua e detinha já uma concessão provisória para esse aproveitamento.
A informação foi avançada à Rádio Brigantia pelo presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves. “A empresa apresentou o estudo de impacte ambiental e está a correr o prazo e 100 dias para haver uma decisão. Se não houver nenhum atraso e se for aprovado o estudo de impacte ambiental é a última fase para a concessão definitiva e o início da exploração. Quer isto dizer que se tudo correr bem, a exploração de minério em Torre de Moncorvo pode arrancar”, explica.
O autarca explica que até ser apresentado, o estudo teve de responder a diversas exigências nacionais e europeias. “Houve várias diligências que tiveram de ser feitas, e vários acertos para estarmos de acordo com o que é exigido a nível nacional e europeu. Foi tudo questionado e creio que resolvido neste estudo de impacto ambiental que foi agora entregue”, refere Nuno Gonçalves.
Numa primeira etapa, prevê-se a criação de mais de 200 postos de trabalho directos, a que acrescerão mais de 250 postos de trabalho nas fases seguintes. Estima-se ainda a criação de 800 postos de trabalho indirectos.
Uma das razões que leva Nuno Gonçalves a afirmar que se trata de um projecto com um grande impacto económico. “Costumo dizer que este não é só um grande investimento no concelho. É um grande investimento no concelho, mas também no distrito e no país. Porque estamos a falar numa obra que a ir para a frente dará um incremento muito grande nas próprias exportações nacionais”, refere o presidente do Município.
No final de Agosto será possível saber se o projecto de exploração do jazigo de ferro de Moncorvo terá luz verde do governo para avançar.
A empresa, de capitais maioritariamente portugueses, prevê iniciar a produção dois anos após o licenciamento da exploração da mina.
Escrito por Brigantia
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