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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Colmeias ajudam carpintarias a superar crise na construção civil

 A apicultura está a ajudar carpintarias de todo o país a superar a crise na construção civil, com um número crescente destes estabelecimentos a dedicarem-se à construção de colmeias, revelou hoje a federação do setor.
"Grande parte das carpintarias que estavam a trabalhar na construção civil, neste momento, no país, estão a trabalhar no fabrico de colmeias", avançou à Lusa o presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves.

O dirigente garantiu que os números comprovam a constatação, tendo em conta que em Portugal havia "uns 10 construtores oficiais" de colmeias "e, neste momento há cerca de 30 a 35".

Manuel Gonçalves exemplificou com a zona centro do país, com "12 fabricantes onde só havia um".

"É um indicador que diz que na verdade o setor apícola está a crescer", sustentou.

O aparecimento destas unidades de fabrico de material agrícola é também, segundo o dirigente, revelador do crescimento do setor que conta atualmente com perto de 700 mil colmeias e com um ritmo de instalação que perspetiva chegar "brevemente a um milhão".

A federação antecipa 2015 como "um ano normal" para a produção nacional de mel que supera as nove mil toneladas e que deverá refletir o aumento do efetivo apícola entre 10 a 12 por cento, quase o triplo da média dos últimos anos,

O presidente da FNAP acredita que 2015 será "um ano de um salto maior" para o setor que tem vindo sempre a crescer e com mais potencial de expansão com a procura a superar em 40 por cento a oferta.

O preço pago ao produtor cresceu nos últimos três anos na ordem dos 15 por cento e nos últimos cinco anos, o que cada apicultor produz quase duplicou.

Manuel Gonçalves indicou ainda que "enquanto a nível europeu o número de colmeias por apicultor é de 150", em Portugal "nenhum apicultor profissional tem menos de 350 colmeias".

O valor do setor apícola na economia portuguesa está avaliado em mais de 50 milhões de euros e o próximo desafio da federação é criar uma estrutura como uma intersindical que explora a mais-valia atualmente perdida na venda a granel, que representa cerca de 70 por cento das exportações nacionais de mel.

A prioridade da FNAP é conseguir agregar os agrupamentos e produtores para fazer chegar ao mercado externo este produto com a marca Mel Portugal, sem prejuízo para os méis certificados existentes no país, nomeadamente os com Denominação de Origem Protegida (DOP) que fazem parte de outro nicho de mercado, como explicou o dirigente.


Para os novos desafios o setor conta agora também com o recém-criado Centro de Competências da Apicultura e da Biodiversidade instalado em Castelo Branco.

HFI // MSP
Lusa/fim

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