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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Parada recria tradições relacionadas com o Santo Estêvão

Volta à aldeia no carro de bois, “Corrida da Rosca” e “Galhofa” são algumas das tradições associadas à quadra natalícia em Parada
Em Parada, no concelho de Bragança, a festa em honra de Santo Estêvão envolve toda a comunidade para que se cumpra a tradição, que se perde no tempo. No dia 26, além da missa e almoço comunitário, decorreu a tradicional volta à aldeia no carro de Santo Estêvão. Ontem, dia 28, assinalou-se no calendário cristão o “Dia dos Inocentes” e em Parad terminaram as festas com a “Corrida da Rosca” e a “Galhofa”.Momentos em que os rapazes da aldeia mostram a sua virilidade, competindo em corridas e lutas. 
As tradições associadas ao Natal, começam no dia 24 com a preparação do “charolo”, uma espécie de andor coberto de roscas, que serão posteriormente arrematadas, e as "Loas" que são entoadas na Missa do Galo.
Numa aldeia com muitos emigrantes, há alguma dificuldade em cativar os jovens para reavivar estas tradições e para, voluntariamente serem mordomos no ano seguinte, tendo, para isso que sentar à mesa com os mordomos actuais, no almoço comunitário. Este ano já não foi fácil arranjar interessados. E na “Corrida da Rosca” e “Galhofa” também já não há tanta concorrência como antigamente. “Os mordomos eram quatro mas este ano já só meteram três, porque não havia quem pudesse ser mordomo”, conta Eugénia Vaz, habitante de Parada.
Há oito anos que as festas da quadra natalícia são acompanhadas de uma feira de Artesanato e Produtos Regionais. O presidente da União de Freguesias de Parada e Faílde, António Pires faz um balanço positivo da iniciativa. “Isto começou por ser uma brincadeira e um desafio. O objectivo era aproveitar a Festa de Santo Estêvão e a presença dos emigrantes, que vêm nesta altura à nossa aldeia e que, desta forma, podem adquirir produtos regionais. Começámos com 18 expositores da aldeia e agora temos 24, não só da freguesia mas de outras localidades do distrito. A feira é para continuar, sem dúvida”, sublinha o autarca. 
A aldeia de Parada, também conhecida por Parada de Infanções, têm ainda viva a tradição dos caretos. Para preservar as suas características e divulgar os caretos, foi criada há um ano a “Associação dos Caretos de Parada de Infanções” que tem levado o nome da aldeia a várias localidades do país e da Europa.

Por: Sara Geraldes
in:jornalnordeste.com

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