O autarca, Américo Pereira, lembra que, devido à crise financeira, o consumo de carne baixou e colocou em risco a sobrevivência daquela estrutura.
"O matadouro de Vinhais tal como a maior parte das empresas tem passado por algumas dificuldades, porque como o consumo baixou,naturalmente, o número de abates de animais no matadouro também baixou e o matadouro vive e sobrevive exactamente com o número de animais que é abatido, porque é cobrada uma taxa em função disso.
Pois bem, perante uma situação económica, que de facto não era a melhor, punha-se uma opção que era a entrada do Município no capital social e a viabilização do negócio ou então o matadouro correria sérios riscos de passar por várias dificuldades e eventualmente até levar uma situação de suspensão de laboração", disse Américo Pereira.
O presidente do Município de Vinhais salientou a importância de garantir o bom funcionamento do matadouro, num concelho onde o fumeiro assume particular relevância. "O fumeiro de Vinhais, que aliás é feito em toda a região, necessita de uma estrutura como o matadouro de Vinhais para poder continuar a fazer a sua estratégia, isto é, as condições técnicas do matadouro são únicas no que diz respeito ao fumeiro.
Sem as técnicas que tem o matadouro de Vinhais, que pode até ser noutro sítio, o fumeiro não poderia ser certificado. Portanto, conjugando estes dois factores a Câmara Municipal de Vinhais, depois de visto o tribunal de contas,adquiriu a maioria do capital social e passa hoje a ser uma empresa inserida no sector público empresarial local", mencionou o autarca. A autarquia tem já em vista a candidatura de projectos a fundos comunitários para requalificar o matadouro, proporcionando assim melhores condições aos seus utilizadores.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário