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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Incentivos do Crédito Agrícola já ajudaram mais de 65 IPSS da região

Uma ajuda “muito importante” ou  “um exemplo para outras instituições” foi o que mais se ouviu na cerimónia deste ano de entrega dos “Incentivos do Crédito Agrícola” a oito Instituições Particulares de Solidariedade Social dos distritos de Bragança e Vila Real, que integram a área de influência da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro.
Esta ajuda às IPSS da região já vem de longe e permitiu comparticipar projetos de 65 instituições com mais de 300 mil euros.
O sucesso da iniciativa tem sido de tal ordem que levou mesmo à criação da  Fundação CA que, pelo terceiro ano, procedeu à entrega dos incentivos.
“Estamos a dar seguimento àquilo que a CA passou a fazer sem grandes formalidades. Pura e simplesmente passou a disponibilizar às instituições que tinham necessidades e foi distribuindo da forma que se entendeu mais correta. Mas como a dimensão se tornou tão grande, concluiu-se que havia que organizar esta atribuição de incentivos para não haver injustiças no final e a CA pudesse contemplar todas de maneira desinteressada e justa. Arranjou-se forma de dar a conhecer os critérios e fizemos regulamentos que permitem às instituições organizar projetos para concorrer aos incentivos”, explicou José Luís Baltazar, representante da Fundação, também ela uma IPSS.
Este ano, o montante global de apoios concedidos chegou aos 25 mil euros e permitiu apoiar projetos de oito instituições da área de influência desta CA liderada por Adriano Diegues, nos distritos de Bragança e Vila Real.
Borges Machado, recém empossado Presidente da União Distrital das IPSS de Vila Real, considera que este “é um grande incentivo, que a sociedade deveria replicar por mais empresas”. “É importante que as empresas tenham esta parte social e se lembrem das IPSS”, frisou.
O caso do Centro Social Paroquial de Santo André, em Tuizelo, Vinhais, é paradigmático. A instituição finalizou agora as obras mas a dívida “é grande”, segundo admitiu Augusto Reis. Por isso, este incentivo vai permitir “mobilar” o centro. “Esta é uma ajuda importante. É um incentivo muito bom. Somos pessoas que nos dedicamos totalmente, sem recompensa nenhuma, só a pensar no bem estar das pessoas”, sublinhou o mesmo responsável.
Também Eleutério Alves, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança e membro da direção da CNIS, a Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social, sublinha que esta é “uma iniciativa interessante da CA”. “Vem criando este apoio às IPSS, através da responsabilidade social. É pena que este gesto não seja replicado por outras instituições financeiras, que têm capacidade. Mas aplaudimos esta iniciativa”, diz.
No caso da instituição que representa, a Misericórdia de Bragança, candidatou um projeto para a compra de um autocarro “para transporte de utentes, sobretudo das crianças”.
Ao todo, concorreram à edição deste ano 40 instituições, tendo o júri selecionado oito projetos a apoiar.
Segundo os números divulgados, a rede solidária representa seis por cento do Produto Interno Bruto nacional. Há 330 instituições nos distritos de Bragança e Vila Real que são responsáveis por 20 mil postos de trabalho, e 12 milhões de euros mensais em salários. Por isso, Eleutério Alves sublinha que estas ações são importantes “pelo que significam em termos de motivação e reconhecimento da sociedade às IPSS”.

in:mdb.pt

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