António Ramalho lembrou que a IP recebeu a obra inacabada, na sequência da decisão do Governo de resgatar a concessão ao consórcio liderado pela Somague, sublinhando que a obra foi concluída em tempo “recorde".
O responsável destacou, ainda, os "zero acidentes" no decorrer da obra, bem como a poupança de cada português em 100 euros. Isto porque a totalidade dos trabalhos exigiu entre 260 e 280 milhões de euros, menos do que os previstos 340 milhões, permitindo poupar mil milhões de euros.
Quanto às portagens, no contrato de concessão estava previsto o pagamento de 2,85 euros. No entanto, houve uma redução de 30 por cento, o que faz com que a taxa de portagem não ultrapasse os dois euros.
Recorde-se que aquele que será o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, que liga a A4 (Porto/Amarante) à Autoestrada Transmontana, viu a sua construção ser cessada, definitivamente, em Junho de 2011. Dois anos depois, o Estado decidiu resgatar a concessão, tendo encarregue a IP, antiga Estradas de Portugal, de relançar os trabalhos.
Já o presidente da Câmara de Vila Real afirmou que a abertura do Túnel do Marão vai acabar com a "barreira mítica" da serra do Marão e permitir que este território deixe "definitivamente de ser considerado do Interior". Rui Santos disse, ainda, à comunicação social que a Autoestrada do Marão abrirá ao tráfego “seguramente em abril”. Para o autarca socialista, a Autoestrada Transmontana representa um fator de maior aproximação ao litoral e uma ponte de passagem para o resto da Europa.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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