D. José Cordeiro mostrou-se surpreendido pela elevada participação nas bodas de prata sacerdotais

O bispo da diocese de Bragança - Miranda celebrou ontem as bodas de prata sacerdotais. A cerimónia, que decorreu na catedral de Bragança contou com a presença de centenas de pessoas.

Familiares, amigos, representantes de instituições e autarquias do distrito fizeram questão de homenagear o representante máximo da diocese, que abrange todo o território do distrito de Bragança.  
D. José Cordeiro confessou à Brigantia que ficou surpreendido pela presença de tanta gente que fez questão de o homenagear na cerimónia.”Fiquei surpreendido com tantas coisas… Antes de mais, com a celebração em si… Claro que sabia da celebração e não foram surpresas totais mas, o congregarem tantas pessoas para o coro, o convidarem tantas pessoas, o concentrar-se aqui a representação de toda a nossa diocese, do seu presbitério, dos vários serviços e organismos e também de todas as paróquias e unidades pastorais, é para mim um motivo enorme de alegria, jubilo e de acção de graças para continuar a servir o melhor que puder”, frisou o bispo diocesano.

Aos 49 anos, D. José Cordeiro celebrou os 25 anos de ordenação presbiteral. Em Outubro completa cinco anos de ordenação episcopal. Nasceu em Angola mas os pais são naturais de Alfândega da Fé. Estudou em Vinhais, Bragança e no Porto e, mais tarde em Roma. Mas, como diz o ditado português: o bom filho à casa torna. “Estes 25 anos ficaram repartidos entre Bragança e Roma. Mas sempre ao serviço da diocese que me ordenou e que me enviou em missão e, por isso, é com uma enorme alegria poder celebrá-lo nesta simplicidade e autenticidade, com tantas surpresas que me manifestaram”, acrescentou.   Aos 16 anos perdeu o pai e, segundo D. José Cordeiro, foi nessa altura que sentiu uma maior certeza da sua vocação eclesiástica. O percurso que, desde então traçou, deixa orgulhosa a família, tendo estado presentes na cerimónia de ontem a mãe e os dois irmãos do bispo. A irmã, Helena Cordeiro, não escondeu a emoção. “Enquanto irmã, é um misto de emoções porque o meu coração fala alto e, ao falar alto, chora. Há elementos da família que gostariam de estar presentes neste momento e já não estão, como é o caso do meu pai… E isso mexe… Enquanto cidadã, sinto muito orgulho…”, confessou.

A cerimónia contou ainda com a presença de duas dezenas de bispos portugueses e espanhóis e do Núncio Apostólico em Portugal, representante diplomático da Santa Sé, D. Rino Passigato. 

Sara Geraldes
Escrito por Brigantia