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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

MCLT desaconselha visitas ao Vale do Tua nos últimos dias em estado selvagem

O Movimento Cívico pela Linha do Tua desaconselha as visitas ao Vale do Tua, na zona afetada pela construção da Barragem de Foz Tua.
Foto: Movimento Cívico pela Linha do Tua
Parece haver mais interessados em visitar o vale, agora que se aproximam os derradeiros dias no estado selvagem, revela Filipe Esperança, presidente do Movimento, o que levou à emissão de um comunicado.

“Já tínhamos tido conhecimento que nos últimos dois meses tinham sido britados os os túneis da Falcoeira e das Fragas Más. Agora, estão a ser aplicados pesticidas para fazer quimicamente o controlo da vegetação nas margens da albufeira.

Associada a toda uma sinalização de proibição, e visto que temos recebido informações sobre o estado da linha, resolvemos emitir um comunicado para desaconselhar as visitas ao Vale do Tua.

A estas informações, junta-se uma de quarta-feira, que dá conta do início do enchimento da albufeira, pelo que não aconselhamos a visitar.”

Filipe Esperança não sabe ao certo o motivo pelo qual mais pessoas querem conhecer o Vale do Tua, mas acaba por ser uma reação tardia.

“Penso que, de repente, houve um boom de informação, que levou as pessoas a interessarem-se e a querer visitar, porque a zona vai desaparecer e ficar submersa pela albufeira da barragem.

Há muitos anos que alertamos para esta situação. Infelizmente, as pessoas acordaram um pouco tarde, quiseram visitar o vale tarde, conhecer a linha tarde. Não é de todo mau, mas temos que ser mais ativos e cívicos. Deveria haver um leque de prioridades, que nos levasse a perguntar o que queremos para a nossa região, e o que vai ser bom.”

Segundo informações de Filipe Esperança, a barragem terá começado, efetivamente, a encher esta quarta-feira, depois de a EDP ter anunciado que os primeiros enchimentos seriam feitos este mês. Um momento “triste” e “de reflexão”. Não o término do trabalho do Movimento.

“É um momento de tristeza, de reflexão. No fundo, há dez anos que alertamos para este momento, e que o tentamos adiar.  Acabou por se tornar uma realidade. Não é nada de que não estivéssemos à espera, pela história que temos no país e na região, onde os interesses económicos se sobrepõem a outros,  aos sentimentos da população e, no caso, até aos pareceres da UNESCO.

Não significa é um perder da luta.”

Filipe Esperança acrescenta ainda que todos os troços considerados perigosos estão devidamente assinalados pela EDP. A empresa, contactada para comentar o caso, ainda não se pronunciou.

Escrito por ONDA LIVRE

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