O caso das “mães de Bragança” inspirou o mais recente romance do escritor brigantino Fernando Calado. “Quando as mães saíram à rua” é o título do livro que ficciona os últimos 50 anos da história da cidade.
O escritor conta que, o ano 2003, em que surgiu o movimento das mães de Bragança é dos momentos retratadas mas a linha condutora da obra é mostrar a evolução da cidade desde os anos 60. “É o emergir do tempo sombrio dos anos 60 para a nova época.
O romance pretende mostrar como Bragança evoluiu, como fez a sua aprendizagem e como não tem nada a ver com a Bragança antiga e reaccionária de há 50 anos.
Como o ano de 2003 também é descrito no livro tinha de falar das mães de Bragança”, explicou o autor.
O escritor acredita que o episódio das “mães de Bragança” marcou a história da cidade e demonstrou como a comunicação social tem uma importância fundamental para amplificar os fenómenos.
Para o autor, o livro apresentado no passado fim-de-semana complementa o seu anterior romance, intitulado “O Milagre de Bragança”.
Um escritor de Bragança que apresentou agora um romance que ficciona os últimos 50 anos de história da cidade.
Hoje começa precisamente o Festival Literário, no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança. Até sábado, vários escritores protagonizam momentos culturais dedicados ao romance, à poesia e até ao teatro.
Esta tarde é dedicada à poesia com Elisa Dias, Custódio Pinto Montes, Manuel António Amendoeira e Lara de León e a noite privilegia o romance, com a presença dos escritores Irene Silva, Ernesto Salgado Areias, Henrique Pedro e José Mário Leite.
Escrito por Brigantia
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(Henrique Martins)
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