Divulgar os novos grupos da folk emergente, são objectivos do 17.º Festival Intercéltico de Sendim que começa hoje. Ao longo de 3 dias e 3 noites o festival de música leva a terras de Miranda os sons de influência celta, em especial do arco do Atlântico, ou seja, da Galiza, Astúrias e Irlanda, para além de POrtugal.
E é em Miranda do Douro que hoje começam os concertos, com as actuações dos portugueses Andarilho 2.0 e Almez Folk de Castilha la Mancha. Mário Correia, o director do Festival frisa que a principal preocupação da programação foi “revelar novos nomes” e responder “àquilo que espera quem vem a Sendim que quer ser surpreendidos”, na medida em que “o festival não deve servir só para consagrar consagrados”.
O palco dos espectáculos passa amanhã para Sendim. Mas para além de concertos, será variada a animação e as propostas culturais apresentadas aos visitantes.
Com caminhadas pela zona das arribas, conferências sobre a língua e os pendões mirandeses, apresentações de livros, oficinas de pauliteiros, de danças mirandesas e de danças mistas. Um conjunto de actividades paralelas que simultaneamente com as Taberna e Esplanadas Celtas criam um ambiente que contribui para a marca distintiva do festival.
“Procurámos sempre que seja um festival que promova e divulgue a cultura da região do nordeste transmontano, em destaque para o Planalto Mirandês. Desde o início que este festival considerou que as actividades paralelas eram extremamente importantes e as pessoas habituaram-se a vir a Sendim e a esperar muito mais do que os concertos da noite. A animação e o ambiente é absolutamente distintivo em relação aos outros festivais”, refere Mário Correia.
Os mirandeses Trasga, o grupo-revelação da folk irlandesa Full Set, os Naheba, provenientes da Cantábria ou os galegos Pepe Vaamonde Grupo são algumas das bandas que até sábado animam Sendim e Miranda do Douro.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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