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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Agricultores e ambientalistas preocupados com suspensão do sistema de recolha de cadáveres de animais

O anúncio da  suspensão do serviço de recolha oficial de cadáveres de animais no âmbito do SIRCA -  Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração,  está a causar transtornos e é um motivo de preocupação para os agricultores e ambientalistas.
A (DGAV) emitiu um aviso, dando conta da suspensão do serviço oficial desta recolha, com efeitos a partir do passado dia 26 de Agosto. A Confederação Nacional dos Agricultores (CNA) lembra que “este sistema, que vigora há mais de uma década, é uma imposição da União Europeia e é custeado, em parte, por uma taxa específica no abate nos matadouros”, não sendo, por isso, legítimo que os produtores de animais e agricultores sejam penalizados com custos adicionais, inerentes à regulamentação aplicável à eliminação de cadáveres de animais, como explica João Dinis,  da CNA.

Por sua vez, Samuel Infante, coordenador do grupo de trabalho da Biodiversidade da Quercus explica que esta associação ambientalista tem vindo a defender “um sistema mais eficaz e que proteja a biodiversidade”, tendo alertado o governo para a “necessidade de ser revista a aplicação do sistema vigente.

A Quercus pede especial atenção para as zonas fronteiriças e de montanha, onde as aves necrófagas (abutres e águias) ocorrem com maior frequência”, salientando ainda a importância de garantir a alimentação do lobo-ibérico. Já a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária esclareceu num documento enviado à Brigantia que “os criadores podem continuar a encaminhar os cadáveres dos seus animais, para serem eliminados pela via habitual, através dos serviços do consórcio de empresas que assegura esse serviço, mas o encargo será suportado» pelo proprietário da exploração pecuária”.

De acordo com a DGAV, no caso em que os criadores não possam assumir os custos, “podem ser utilizadas soluções alternativas», como incineração, enterramento, queima e biodigestão, desde que “estejam devidamente salvaguardados todos os impactos sanitários e ambientais”. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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