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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Minas de Murçós ganham história narrada em documentário

As minas de Murçós, no concelho de Macedo de Cavaleiros, têm agora um documentário, onde é contada a história desta exploração de volfrâmio, que começou em força nos anos 40, tendo o minério como destino, principalmente, a Alemanha nazi. A extracção prolongou-se até aos anos 70. Acabou por encerrar, sem se saber muito bem se porque deixou de ser rentável ou por outros motivos.
A iniciativa é do Geopark Terras de Cavaleiros, que quis contar a história de um dos lugares mais icónicos do concelho, e também assinalado em parte como geossítio, ainda pela voz dos protagonistas, explica Sílvia Marcos, a coordenadora do Geopark.

“A ideia surgiu porque começamos a fazer visitas a este geossítio, um dos 42 que está inventariado. E começámos a verificar que aquele local diz muito às gentes de Murçós. Contam-se muitas histórias, e vimos que havia potencial para criar uma recordação do que se passou ali há uns anos atrás.”

Outra protagonista nesta história é Natália Carrazedo, representante da freguesia de Murçós, e que acompanhou de perto todo o processo de filmagem.

“Ficou toda a população muito contente, muito entusiasmada. Porque é a história da altura em que Murçós tinha vida, tinha muita gente. Era uma aldeia com mais de 1000 pessoas, com gente de todo o o país a trabalhar, incluído das ilhas.

Era grande na altura. Ainda é comentado por toda a gente ainda, nunca será esquecido. Desde os mais antigos, que contam as suas histórias, até às novas gerações, que as ouvem.”

Murçós chegou a ter 1100 pessoas no auge da exploração, que começou por ser feita em superfície, depois em galerias, por fim novamente em superfície. Ali cresceram construções, como casas para os trabalhadores, com posto médico, bem como lavarias modernas, que substituíram as pequenas, e de madeira, que serviam para separar o minério.

Essas histórias, além de estarem agora registadas em vídeo, são contadas aos turistas.

“A população ficou contente. É um aldeia que fica um pouco longe da sede de concelho, e começamos a levar lá turistas e visitantes.

E uma das coisas que fazíamos, e continuamos a fazer, é levar as pessoas a um dos cafés da aldeia, e procurar um dos ex-mineiros, para que lhe contem as suas vivências.”

Também Natália Carrazedo espera que sejam agora os turistas a percorrer o local.

“Espero bem que sim, Fico nessa expectativa.”

Um documentário de cerca de meia hora, feito em parceria com a Utad, e que conta a história, comum a outras minas situadas em zonas com menos oportunidades, onde o chamado ouro negro foi a vida da aldeia.

O filme, “Minas de Murçós – as estórias das suas gentes” – já foi apresentado à população da freguesia.

Escrito por ONDA LIVRE

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