Foi assim que apareceu o gosto pelos velomobiles. Trata-se de um triciclo reclinado em formato girino, com uma roda atrás e duas à frente, com um formato aerodinâmico. Alain Killer tinha planeado realizar esta aventura em dez dias, mas conta que acabou por precisar apenas de sete.
O calor, o cansaço e a manutenção mecânica do velomobile obrigaram Alain a fazer várias pausas durante a viagem. E não passou despercebido.”As pessoas metiam-se comigo e tiravam fotografias”, contou. Para a viagem Alain levou na bagagem, que tem capacidade para apenas 15 quilos de carga, o básico: géis e barras energéticos, sumos, água e roupa. Fez a viagem sozinho num veículo movido a pedais em que a velocidade máxima atingida ronda os 90 quilómetros por hora.
À chegada a Bragança tinha à sua espera a esposa, emigrante na Suíça, natural da freguesia de Pinela. Luísa Gonçalves confessa que foram sete dias de muita preocupação. ”Estava sempre a ver se chegava a cada hotel, se estava tudo bem”, confessou.
Mas a aventura de Alain Killer ainda não terminou já que o regresso à Suíça também será feito de velomobile. A partida está marcada para terça-feira, dia 16.
Escrito por Brigantia
Susana Madureira
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