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| Manuel António de Carvalho |
Seu irmão primogénito era nesse tempo o chefe do comissariado geral.
Terminada a campanha, dedicou-se à magistratura, para que fora habilitado pelo Tribunal do Desembargo do Paço em 1813 e foi despachado juiz de fora de Vila de Conde, «cargo que desempenhou com tanto amor da justiça e tanto a contento dos povos, que ficou por assim dizer lendária a sua memoria no espírito daquela boa gente marítima, que ainda hoje mostra a casa onde residiu, como se fosse um santuario ou um monumento».
Foi deputado às cortes constituintes de 1821, onde logo se distinguiu.
Em 1823, sendo ministro seu irmão Sebastião José de Carvalho, foi nomeado membro duma regência que devia ir ao Brasil sustentar a causa de Portugal, onde a revolta da independência lavrava, mas não chegou a partir porque os acontecimentos se precipitaram e aquele Estado se emancipou da mãe-pátria.
Em 17 de Junho de 1827 foi nomeado ministro e secretário de estado dos Negócios da Fazenda, em cujo cargo deu provas de firmeza e integridade.
Em 1835 era presidente da câmara dos deputados e em 27 de Maio desse ano foi nomeado ministro da Justiça, onde esteve até 15 de Julho.
Desde 17 de Abril de 1838 a 26 de Novembro exerceu o cargo de ministro da Fazenda.
Escreveu: Relatório apresentado na câmara dos senhores deputados da nação portuguesa, em 11 de Fevereiro de 1828, pelo ministro e secretário de estado dos negócios da fazenda, etc. Lisboa, 1828. 1 vol. de XVIII-62-2 págs.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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