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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Média de idades dos médicos de família no distrito preocupa Ordem dos Médicos

O presidente do conselho distrital de Bragança da Ordem dos médicos, defende que não há falta de médicos nos centros de saúde do distrito de Bragança, mas está preocupado com a média de idade dos clínicos. Uma preocupação manifestada por Marcelino Silva num debate em Bragança esta segunda-feira organizado pela secção regional do norte da ordem dos enfermeiros.
“Na região, na esmagadora maioria os centros de saúde têm cobertura de cuidados médicos, exceptuando casos pontuais. O problema dos cuidados de saúde primários é a idade avançada dos quadros médicos. 60 por cento dos quadros têm mais de 60 anos enquanto que nos hospitais o problema é muito pior porque aí há dificuldades sérias na captação de especialistas de algumas especialidades, os concursos ficam sempre desertos e isso gera problemas de cuidados à população. Pode haver problemas pontuais, mas na relação cuidados de saúde primários cuidados hospitalares os cuidados hospitalares estão piores”, sustenta o clínico.

Debater o estado da saúde e os cuidados prestados nesta área no nordeste transmontano foi o objectivo do debate organizado pela secção regional do norte da ordem dos enfermeiros.

Para além destes profissionais de saúde, a sessão, a primeira de um ciclo que vai percorrer as capitais de distrito do Norte, reuniu representantes da ordem dos médicos, da Administração Regional de Saúde do Norte e da Unidade Local de Saúde do Nordeste.

O objectivo é fazer chegar à tutela as preocupações, necessidades e fragilidades dos administradores da saúde para a melhoria do Serviço Nacional de Saúde.

O presidente da Secção regional do norte da ordem dos enfermeiros, João Paulo Carvalho, explica que é necessário avaliar concretamente e junto dos agentes locais os problemas e as carências nas unidades de saúde.

“Queremos de uma forma muito transparente falar dos problemas locais de cada distrito, mais do que a ordem dos enfermeiros vir dizer que faltam queremos ouvir os interlocutores locais dizerem o que necessitam. Em Portugal inventamos uma medida que é o “achómetro”, todos achamos coisas, mas o que queremos saber é a realidade”, esclarece.

A redução do horário de trabalho para as 35 horas veio agravar o problema da carência de enfermeiros, acredita João Paulo Carvalho

“As 35 horas não agravou a falta de enfermeiros, porque eles já faltavam. Mas se temos pessoas que trabalhavam 40 horas e depois passam a 35 horas pelo menos cinco horas por semana têm de ser entregues a outro enfermeiro e isso não acontece”, refere.

Ponciano Oliveira, membro do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Norte, também sustenta que a cobertura na região de médicos de família é elevada, e até superior à média nacional.

Quanto à melhor maneira de fixar médicos no interior, mais do que incentivos como o pagamento extraordinário de 1000 euros previstos, o responsável acredita que formar médicos localmente será a melhor forma de chegar a esse fim:

“Depende da perspectiva de cada médico, seguramente que se tiver um médico cá formado ele verá de forma diferente essa afirmação. Essa é uma das grandes apostas que temos feito: formar médicos localmente”, frisa.

Questões levantadas num debate em Bragança esta segunda-feira organizado pela secção regional do norte da ordem dos enfermeiros. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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