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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Septuagenária morre duas horas após ter sido atropelada

Senhora de 71 anos atropelada ontem na Avenida das Forças Armadas em Bragança viria a falecer duas horas depois já no bloco operatório devido a hemorragia interna.
Ontem, tinha o sol acabado de se pôr, quando, na Avenida das Forças Armadas, um Mercedes preto que vinha do túnel do Bragança Shopping no sentido do Hotel Ibis atropelou uma septuagenária “a quatro metros da passadeira”. Ao que o Diário de Trás-os-Montes conseguiu apurar, o condutor teria ido pelo filho menor à escola e viriam ambos na viatura no momento do embate, que aconteceu “mesmo em frente à esquina da Carpintaria Lopes”. Já a vítima, acabaria por falecer no Bloco Operatório do Hospital de Bragança, sensivelmente, duas horas depois, não resistindo ao violento impacto que, alegadamente, terá provocado uma hemorragia interna.

“Fomos alertados pelo CODU pelas 17h59 para um atropelamento na Avenida das Forças Armadas. À chegada da equipa de socorro tínhamos uma vítima deitada na estrada, decúbito ventral (de barriga para baixo), consciente, com alguns ferimentos na cabeça com dores ao nível da cintura pélvica”, esclareceu o Adjunto do Comando dos Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB) ao Diário.

“Procedemos à imobilização e estabilização da vítima com a equipa da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) e, depois, procedeu-se ao transporte para a unidade hospitalar”, desenvolveu Paulo Ferro, que confessa ter sido, de certa forma, surpreendido pelo desfecho trágico do sinistro, apesar do estado da senhora de 71 anos ter sido considerada, pelo próprio, “grave” logo desde o início, aquando da sua chegada ao teatro de operações, juntamente com mais três operacionais dos BVB, uma ambulância e uma VMER com uma equipa constituída como é hábito por um médico e um enfermeiro.

Na opinião do Adjunto do Comando, que com demasiada frequência se tem vindo a deparar com situações semelhantes, seria do interesse público desenvolver um estudo ou projeto em que as áreas mais afetadas por este fenómeno fossem sinalizadas e, posteriormente, dadas a conhecer à população, no sentido de evitar ou, pelo menos, diminuir o número de sinistros relacionados com atropelamentos.

“Seria importante identificarmos zonas críticas ou suscetíveis de virem a ocorrer acidentes ou pela falta de visibilidade ou por falta de luminosidade ou, ainda, devido a objetos que muitas vezes obstruem a passagem dos peões ou que dificultam a circulação”, defendeu Paulo Ferro, genuinamente preocupado com a segurança dos peões na cidade nordestina.  

“Penso que há aqui em Bragança uma série de cenários que podem ser identificados com o intuito de prevenirmos ao invés de, depois, tentarmos remediar. Inclusive, para alertar a comunidade, pois ao localizarmos esses sítios, as pessoas sempre poderão ter alguma atenção e agirem até com uma certa precaução. Ou, então, conseguir que essas informações cheguem a quem de direito, para se tentar fazer alguma coisa a respeito”, vindicou a experiência em primeira mão, que lida, precisamente, com essas “situações precárias” numa base quase diária e muitas sem um final feliz. E Paulo Ferro exemplifica: “Qualquer pessoa que queira cruzar a estrada e que se depare com um separador central entre duas vias e junto a essa passagem ainda existem arbustos, claro que assim torna-se mais difícil passar em segurança para o outro lado”.

Referindo-se a um caso concreto como o de ontem ao entardecer, o responsável descreve: “neste caso, existe um poste no meio do passeio, já de si extremamente estreito pois é afunilado pela parede da carpintaria, não dando qualquer margem de manobra a um peão que por ali passe. Sendo que a situação piora e muito se for uma família ou uma mãe que num carrinho leva a filha bebé, pois tem de sair do passeio e ir para a estrada por causa do poste só para conseguir passar”. De acordo com o Adjunto do Comando, a grande maioria destas situações são fáceis de resolver, desde que haja vontade por parte das entidades competentes. Mas, antes, e como advoga o responsável, deve ser feita a identificação desses locais específicos que comummente potenciam os atropelamentos e que, ultimamente, em Bragança, pelo elevado número de ocorrências, podem ser quase considerados como se de um flagelo se tratasse.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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