A poucos dias de completar um ano, a ligação aérea entre Trás-os-Montes e o Algarve, em funcionamento desde 23 de dezembro de 2015, o serviço de vigilância/rastreio feito pela GNR nunca foi pago, apesar de serem horas gratificadas.
Os 31 militares da GNR que asseguram este serviço gratificado no aeródromo municipal de Bragança estão a ponderar recusar-se a fazer a vigilância/rastreio se não receberem os pagamentos atrasados desde a entrada em funcionamento da carreira.
Uma fonte da GNR adiantou que as ligações aéreas poderão ficar comprometidas entre a quadra natalícia e o final do ano porque os militares podem deixar de fazer a vigilância, uma vez que nunca receberam um cêntimo pelo serviço, nem foi pago à Guarda a quantia relativa à deslocação das viaturas.
Em causa estarão já cerca de 100 mil euros, só em Bragança, onde há militares a fazer mais quatro horas que acrescem às oito horas do seu horário diário.
A falta de pagamento também acontece com outros militares da GNR que fazem serviços nos aeródromos de Vila Real, Viseu e Portimão. Em Tires (Cascais) a vigilância é assegurada pela PSP, mas já existia antes desta ligação aérea.
Glória Lopes
in:mdb.pt
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