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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Clemente Joaquim da Fonseca Guimarães Menéres

Rico proprietário e inteligente explorador das cortiças das matas do Quadraçal e Romeu, no concelho de Mirandela. Nasceu na Vila da Feira a 19 de Novembro de 1843; filho de Manuel Joaquim da Fonseca e de D. Ana Rosa da Fonseca, ambos portugueses. Não é como rico proprietário e inteligente explorador da indústria da cortiça que Clemente Menéres entra neste trabalho, sendo certo que bem merecia especial comemoração por vir valorizar no nosso distrito uma riqueza que jazia desprezada. É pelas benemerências praticadas que o seu nome conquistou direitos à admiração de quantos prezam o bem-estar social.
Ofereceu gratuitamente ao Estado uma casa para nela funcionar a escola primária de Romeu, onde tinha o seu palacete; e fez construir em 1897 a capela de Nossa Senhora do Romeu, na mesma povoação.
Comemorando este facto, há nela uma lápide que diz: «Esta capela da invocação de N. S. de Jerusalem do Romeu, cuja fundação é muito anterior á era de 1612, segundo frei Agostinho de Santa Maria, a pag. 568, titulo VII do seu livro Santuario Marianno, publicado em Lisboa, com licença da ordem passada no Monte Olivete, em 12 de Setembro de 1709, – foi visitada por Clemente Menéres em 18 de Maio de 1874, quando pela primeira vez veio a estes sitios, em cuja epoca principiou aqui a ser proprietario.
Achando-a digna de ser restaurada pelo seu estado de ruina, o fez a expensas suas e de alguns bemfeitores no anno de 1897, abrindo-se nessa occasião um caminho bordado de arvores até á estrada real».
As seguintes publicações dão notícias claras referentes à enorme energia desenvolvida por Clemente Menéres e à sua acção agrícola benéfica:
Quarenta anos de Trás-os-Montes – Publicação de um grupo de amigos de Clemente Menéres. Porto, 1915. 8.º de XII-47 págs., profusamente ilustradas.
Portugal Agrícola. Dezembro de 1902, págs. 113 e seguintes.
Clemente Menéres foi dos que mais trabalhou para a consecução do nosso caminho-de-ferro.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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