Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
Dizeres e Ditos na Carta Gastronómica de Bragança
|
Maria Bernardete Alves |
Sr.ª Dona Maria Bernardete Alves, 85 anos, vive em Bragança. Era muito difícil. Os pais eram pobres, comiam o que a quintinha dava: batatas, feijões, castanhas, frutas, um bocadinho de vinho.
Havia gente a viver com muita dificuldade. O azeiteiro tocava a corneta a anunciar-se, trazia azeite, pão e um pouco de tudo.
No mercado comprava um bocado de cabrito ou de cordeiro, comiam mais carne do que peixe, este quase reduzido a sardinhas.
Criavam-se coelhos, galinhas, lançava as galinhas.
Na matança o mata-bicho era pão, carne e aguardente, no Entrudo casulas, butelo e
pé de porco, na Páscoa folar, no Natal polvo, filhós e rabanadas. O pão cozia-se no forno da Sra. Catrina (Catarina).
Vive em Bragança.
Carta Gastronómica de Bragança
Autor: Armando Fernandes
Foto: É parte integrante da publicação
Publicação da Câmara Municipal de Bragança
Sem comentários:
Enviar um comentário