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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Empresários do Nordeste Transmontano defendem IRC de 0%

Os empresários do Nordeste Transmontano concordam com a redução do IRC à taxa de 0%, mas defendem que esta medida devia ser "permanente" e incluída num "choque fiscal" que beneficiasse as empresas do Interior.
Foto: Mensageiro de Bragança
Para a presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, Maria João Rodrigues, esta medida deverá abranger a criação de novas empresas, e consequente criação de postos de trabalho, que ajudem a fixar o maior número de pessoas nos territórios do interior.

"Só com estas medidas se pode combater a saída de jovens licenciados no Instituto Politécnico de Bragança, o que retira ativos de valor acrescido à região, exemplificou.

A dirigente defende, ainda, que este tipo de incentivos deve ser alargado às empresas inovadoras já existentes no território.

Durante as comemorações do 1.º de Maio, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu a redução do IRC à taxa de 0% durante um período inicial de três anos, para garantir a atração de empresas para o Interior.

Uma medida que, segundo Carlos Silva, teria como contrapartida a criação de empregos e a contratação ser feita sem termo.

"Seria uma boa medida, mas a isenção teria que ser permanente ou, pelo menos, proporcional ao atraso da região. Temos que apurar quantos anos a nossa região está atrasada em relação ao resto do país e se forem, por exemplo, 15 anos, então as medidas devem vigorar por 15 anos", frisou.

Por seu lado, o presidente da Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD), César João, disse à Lusa que concorda com a redução da taxa de IRC nos três primeiros anos das empresas para 0%.

"No entanto, esta medida tem efeito nulo, ou quase nulo, uma vez que as empresas nos primeiros anos de vida têm resultados negativos, logo estamos a falar de zero incentivos", vincou o dirigente raiano.

Para César João, os incentivos para atrair empresas para o Interior têm de ser equacionados de uma forma mais vasta e abrangente, defendendo que não precisa de "benesses fiscais" para se desenvolver, "só precisa do que é dele por direito".

"Assim, é preciso dar ao interior os fundos estruturais que são nossos, não obstaculizem os licenciamentos, agilizem os financiamentos e, dentro de alguns anos, está o Interior a puxar pelo resto do país. Lembro que o Interior esta mais próximo da Europa que o resto do país", concluiu o também empresário.

Agência Lusa

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