quarta-feira, 13 de junho de 2018

O estudo de Impacto Ambiental das minas de Torre de Moncorvo já foi entregue

O Estudo de Impacto Ambiental das Minas de ferro de Torre de Moncorvo já foi entregue na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e na Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Tudo indica que o projecto esteja a seguir em frente. Esta é a convicção do presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves: “foram cumpridos todos os prazos e que no dia 30 de Maio entrou o RECAPE na secretaria de Estado, na APA e na Direcção Geral de Energia e Geologia. Estamos a falar da fase final para um início da exploração.”

O prazo máximo para a avaliação da APA e para Direcção Geral de Energia e Geologia é cerca 1 mês e meio. Para além deste processo, também os projectos de requalificação de dois armazéns, localizados no Carvalhal, já deram entrada na câmara de Moncorvo para licenciamento de obras: “em breve também serão os projectos de requalificação dos laboratórios e dos estradões que serão necessários para a exploração do minério de ferro de Torre de Moncorvo”.

Nuno Gonçalves considera esta aposta no ferro de Moncorvo um alicerce para a economia local: “queremos chamar a atenção que Torre de Moncorvo tem a maior jazida de ferro do mundo. Quando alguns não percebem que o ferro ou a matéria que pode ser retirada de Torre de Moncorvo é essencial, aconselho a lerem e a ver as notícias de quanto os Estados Unidos da América e os países da União Europeia litigam mundialmente por causa das taxas que são aplicadas ao aço, ao ferro e ao urânio”.

Recorde-se que a exploração das minas de ferro foi concessionada à empresa MTI Minas de Moncorvo, Lda. por um período inicial de 30 anos. A expectativa é de que daqui a 5 anos sejam criados 68 postos de trabalho e investidos 50 milhões de euros.

Escrito por Brigantia
Maria João Canadas

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