Imóvel com interesse patrimonial devido à sua história e localização, será reconvertido num espaço museológico dedicado à gastronomia e à promoção dos produtos locais, após vários intentos de aquisição por parte de inúmeros executivos anteriores.
A Câmara Municipal de Alfândega da Fé assinou na quarta-feira, dia 16 de janeiro, a escritura do edifício conhecido como Lagar D’el Rei. Um imóvel situado no centro da vila e em visível estado de degradação, mas com interesse patrimonial devido à sua história e localização. Após intenção de aquisição por parte de vários executivos anteriores, a autarquia alfandeguense, presidida por Berta Nunes, conseguiu chegar a um acordo com o proprietário para a aquisição do edifício.
A infraestrutura, que foi administrada pelos Marqueses de Távora e que tinha, durante o Antigo Regime, a função de recolher toda a azeitona produzida nos olivais do concelho que fossem direito do Rei, será reconvertida num espaço dedicado à gastronomia e à promoção dos produtos endógenos. De destacar que, no interior do edifício, ainda se conservam os antigos engenhos de produção de azeite que, agora, farão parte do espólio museológico da autarquia.
O Lagar D’el Rei será, assim, requalificado e convertido num espaço museológico, que preservará a memória histórica do edifício, possuindo, simultaneamente, uma vertente ligada à promoção gastronómica do concelho e dos produtos locais.
De acordo com a autarquia, a requalificação do edifício será, ainda, candidatada ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, conhecido como PROVERE, “como um dos projetos âncora da Rota da Terra Quente, prevendo-se um investimento de mais de 600 mil euros”.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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