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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Biblioteca Municipal de Bragança (1998)

As origens da Biblioteca Municipal recuam a 1961, quando o Concelho de Bragança foi contemplado com uma biblioteca itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian. À semelhança do que aconteceu em vários pontos do País, a Fundação Calouste Gulbenkian foi pioneira na ação de levar o livro e a leitura aos bragançanos, pois no entender do seu presidente, Azeredo Perdigão, “a escola primária fornece aos seus alunos, fundamentalmente, um mero instrumento de Cultura – o saber ler e escrever –, sem o qual a possibilidade de alargar os horizontes do conhecimento e de intensificar a vida de relação são altamente diminuídas. Não basta, todavia, aprender a ler e a escrever. É preciso ler sempre e regularmente; mas para que o povo leia, torna-se indispensável não só despertar e manter nele o gosto pela leitura, mas também facilitar-lhe os meios de o satisfazer”.
Biblioteca Municipal de Bragança

Além da biblioteca itinerante, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu à Câmara Municipal de Bragança, em 1966, um subsídio no valor de 250 contos de réis para a construção de um edifício destinado a uma Biblioteca.
O espaço escolhido foi o jardim existente junto à Avenida do Sabor, na época, a principal avenida da Cidade.
Em 4 de setembro de 1970, assinou-se o contrato de doação do edifício da Biblioteca, obrigando-se a Câmara Municipal “a mantê-lo permanente e perpetuamente afeto a esse fim”. O edifício foi construído entre 1970 e 1972, com novos apoios financeiros da Fundação Calouste Gulbenkian, devido às dificuldades financeiras da Câmara Municipal de então, sendo o projeto da autoria do engenheiro Domingos Moura dos Santos e do arquiteto Manuel Ferreira.
A Biblioteca, destinada a todos os públicos e não apenas aos estudantes, abriu em dezembro de 1972. Todavia, e dado que o número de estudantes na Cidade de Bragança era consideravelmente elevado (aproximadamente 5 000), a Câmara Municipal de Bragança, em 1973, deliberou encomendar um estudo para elaboração de um novo projeto de construção e instalação de uma Biblioteca Municipal.
Após várias tentativas para se instalar definitivamente a Biblioteca Municipal, tal só aconteceu em 1998, no edifício que então se designava por Centro Cultural. Estas instalações foram consideradas sempre como provisórias, pois a Câmara Municipal, reconhecendo a importância do livro e da leitura no desenvolvimento da população e na preservação do passado, não poupou esforços para instalar dignamente a Biblioteca Municipal de Bragança, que desde 10 de junho de 2004 se encontra localizada na zona nobre da Cidade, no antigo Colégio dos Jesuítas, ladeada pela novíssima Praça Camões – onde outrora se encontrava o Mercado Municipal de Bragança, e cuja transformação se deveu à intervenção do Programa Polis –, e pelo Jardim Dr. António José de Almeida, junto ao Rio Fervença e a uma zona verde pedonal de grande importância para a Cidade.
Com a mudança da Escola Preparatória Augusto Moreno para novas instalações, o antigo edifício ficou, desde então, devoluto. Encontrando-se degradado, a Câmara Municipal procedeu à sua reabilitação e adaptação a Casa da Cultura.
Após remodelação de todo o edifício, a nova Biblioteca Municipal de Bragança foi inaugurada em 10 de junho de 2004. Presentemente, a Biblioteca, que ocupa uma área de 1 830 metros quadrados, distribuída por dois pisos e com espaços distintos para adultos e para crianças, faz parte do Centro Cultural Adriano Moreira.

Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa

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