“O ano passado já houve largadas e em alguns pontos houve uma progressão da praga. Na zona de Lomba, da qual faz parte Edral, este é um ano de avanço da praga, regista-se maior incidência da praga, porque já o ano passado tinha ataques consideráveis e este ano aumentaram. Pela análise feita no Inverno, o parasitóide instalou-se. Este ano houve necessidade de se fazer em novos pontos, a mancha alargou-se mais e vamos ver como a situação evolui no próximo ano, tendo a noção que no próximo ano ainda vai alastrar mais e só a partir do terceiro ano é eu passará a haver ima estabilidade”, explicou.
No concelho, no ano passado foram feitas 52 largadas do parasitóide, em 36 pontos, sendo que este ano passou para 160 os pontos em que será feita.
Segundo o presidente da câmara de Vinhais, Luís Fernandes, as largadas a realizar serão concluídas durante a próxima semana. “Aquela zona é o ponto mais grave e foram feitas aqui uma quantidade maior. Na próxima semana, serão feitas as últimas largadas deste ano, porque esta é a altura ideal”, destacou.
Vítor Rodrigues, um habitante de Edral, acredita que a produção poderá ter uma quebra de 60 a 70%. “Não tem nada a ver com as largadas que foram feitas o ano passado, havia um castanheiro ou outro, mas este ano está tudo contaminado. O ano passado, na produção não se sentiu nada, mas penso que este ano já deve cair para 60 a 70%”, afirmou.
Este ano, em relação a 2018, no concelho, a largada do parasitóide que mata a vespa da galha do castanheiro triplicou. Os municípios de Vinhais e Bragança reúnem hoje com o Instituto Politécnico para monitorizar a situação.
Escrito por Brigantia
Foto: CM Vinhais
Jornalista: Carina Alves
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