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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Tradição da Ceifa e da Malha do cereal atraiu este domingo visitantes à aldeia de Morais

Em Morais, recriou-se este domingo pelo 13º ano a tradicional ceifa e a malha do cereal.
Um trabalho agrícola que, em outros tempos, era parte das lides da população, mas que hoje em dia foi maioritariamente substituído pelas máquinas.

Mas nesta aldeia do concelho de Macedo, a tradição ainda se mantém viva, pelo menos uma vez no ano, para mostrar como este trabalho era feito, principalmente aos mais novos.
E foi isso que aconteceu pela 13ª vez este domingo. Os mais velhos, para quem esta labuta já não é novidade, explicam como se fazia e confessam que não era tarefa fácil:

“Ceifava-se o pão na terra, depois atava-se como se atou este, juntava-se e era transportado pelos carros das vacas, ultimamente já eram tratores, e faziam uma meda na eira consoante o pão que era. Quando estava cheia, a malhadeira passava de eira para eira, assim sucessivamente, até que se acabava.

Cheguei a encher umas 80 sacas por dia destas de 120 kg, e ai sim, trabalhava-se. Agora não, é uma brincadeira. “

Alguns para conhecer, outros para recordar, quem foi assistir, e até dar uma mãozinha, diz-se agradado com a atividade:

“É a primeira vez que venho e estou a achar isto fabuloso. De manhã participei com a minha máquina fotográfica, tirei fotos fantásticas e com elas vou mostrar todo este trabalho e tradição de Morais, que ainda bem que não se perdeu.”

“Esta atividade faz-me lembrar dos tempos em que eu também trabalhava neste setor. Na altura vivíamos bem pois cantávamos enquanto trabalhávamos.”

Um evento que é já um marco naquela aldeia e que este ano contou com uma adesão, que tanto no sábado como no domingo, que superou as expectativas, admite o presidente da junta de Morais, Ramiro Valadar:

“Este evento é já um marco da aldeia e as pessoas já estão à espera destes dias, mesmo os emigrantes, que guardam a data para vir a Morais e participar.

Este ano preenchemos o sábado com atividades, mas no próximo vamos querer acrescentar outras.

Tivemos uma caminhada, um passeio todo o terreno, chega de bois, jantar convívio, e a média foi superior à que esperávamos.

De manhã, no campo, estavam 120 pessoas, foi um ano muito bom e acho até que foi o ano em que tivemos mais gente na ceifa.

Ao fim da tarde, vamos ter 300 a 400 pessoas.”

Este ano, o programa contou com um passeio TT solidário, no sábado, que resultou em 600 euros para os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros.




Escrito por ONDA LIVRE

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