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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Cultura das Terras de Miranda celebrada a partir de hoje no Festival L Gueiteiro

A iniciativa, que além de preservar a cultura se diferencia pelo seu carácter itinerante, ruma, este ano, à aldeia de Picote.
As tradições do planalto mirandês, sobretudo as que estão associadas aos tocadores da gaita-de-foles, vão ser celebradas, até domingo, em Miranda do Douro. O festival L Gueiteiro começa hoje e leva, este ano, até Picote o projecto Músicas da Raya, que nos transporta para temas de uma memória comum a ambos os lados da fronteira. Paulo Preto, dos Galandum Galundaina, o grupo que organiza a iniciativa, confirma que actividades não vão faltar. "As pessoas chegam com as suas gaitas-de-fole e tocam quando acharem que devem tocar, onde quiserem e quando quiserem. Evidentemente que temos o espaço dos concertos, que é no centro da aldeia. Os gaiteiros vêm de onde quiserem, quer do país, quer do resto da Península Ibérica. Vamos ter passeios de burro, vamos fazer whorkshops mais relacionados com a música e as gaitas, as danças e os pauliteiros".

A aldeia de Picote, onde se situa o recuperado miradouro da Fraga do Puio, volta a acolher o festival que pretende homenagear a cultura dos gaiteiros destas terras. "Este festival iniciou precisamente com a ideia de Galandum fazer mais ou menos o trajecto que faziam os velhos gaiteiros, com a gaita-de-foles e os bombos, a percorrer as terras do nordeste transmontano. Todos os anos é numa aldeia diferente, numa aldeia das terras de Miranda. Já passámos em Picote há cinco ou seis anos e foi um grande sucesso por isso achámos que estava ali a aldeia ideal e as pessoas ideias para fazermos este festival", disse ainda Pedro Preto.

L Burro e L Gueiteiro foi, durante 16 anos, o nome do festival. Este ano, pela primeira vez, é apenas alusivo aos gaiteiros, apesar de não se deixar de parte o burro de Miranda. As outras associações que estavam ligadas ao evento decidiram que já não teriam condições para continuar mas, segundo Paulo Preto, a essência do festival vai manter-se. "Neste momento é um transição e vai ser só L Gueiteiro mas o espírito é o mesmo. A primeira diferença é que não vão ser quatro dias, vão ser só três. Vamos ter um grupo, Músicas de la Raya, e muita música, muitos gaiteiros", explicou Pedro Preto.

Além da animação musical estar assegurada pelos gaiteiros, pelo festival passam, este ano, Peste e Sida, Galandum Galundaina, Comvinha Tradicional e Quinteto Reis. O festival começa hoje à noite e estende-se até domingo.

Um dos grandes destaques do festival é a tertúlia sobre o futuro dos festivais no nordeste transmontano que decorre na tarde de domingo.

Escrito por Brigantia
Foto: L Burro i L Gueiteiro 2018 (Facebook)
Jornalista: Carina Alves

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