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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Freguesias de Mirandela obrigadas a pagar taxa de saneamento e resíduos para manter gestão da água

As quatro uniões de freguesia do concelho de Mirandela que ainda são responsáveis pelo sistema de água em baixa, vão continuar a cobrar o consumo de água aos habitantes, mas passam a ser obrigadas a aplicar as taxas de saneamento e de recolha do lixo.

É uma das condições plasmadas no protocolo a estabelecer com a câmara de Mirandela, aprovado em reunião extraordinária da Assembleia Municipal.
No concelho de Mirandela, o Município está a gerir o sistema de água, em baixa, sendo responsável pelo envio mensal, aos habitantes de 26 freguesias, das faturas relativas ao consumo de água e das taxas de saneamento e recolha de lixo.
No entanto, há quatro uniões de freguesia que nunca quiseram integrar este sistema, alegando que todos os gastos inerentes à colocação dos sistemas de captação de água foram da responsabilidade das juntas, pelo que consideram justo que sejam elas a cobrar o respetivo consumo.
Estão nesta situação, a União de Freguesias de Barcel, Marmelos e Valverde da Gestosa, a de Avantos e Romeu, a do Franco e Vila Boa e também a União de Freguesias de Avidagos, Navalho e Pereira, onde não são cobradas as taxas de saneamento e da recolha do lixo.
Já em 2015, a ERSAR - entidade reguladora dos serviços de água e resíduos – avançou com um despacho onde obrigava todos os municípios a ficar com a gestão das águas em baixa, concedendo um período de cinco anos para que as freguesias que ainda detinham o sistema fizessem a entrega voluntária aos municípios. O que não aconteceu em quatro uniões de freguesia.
Agora, um novo despacho da ERSAR, vem reforçar essa obrigatoriedade, e regularizar essa situação, com efeitos a partir de janeiro de 2020. No entanto, deixa em aberto a hipótese de os Municípios delegarem nas freguesias a gestão da água, desde que se responsabilizem pela sua qualidade perante a ERSAR, mas têm de introduzir na fatura as taxas de saneamento e de resíduos.
Aproveitando essa exceção, o executivo liderado por Júlia Rodrigues avançou com um protocolo que prevê entregar às referidas uniões de freguesia a gestão da água, até ao início de 2022. “Vai coincidir com o final dos mandatos, na câmara e nas juntas de freguesia, e só depois ser, possivelmente, feita a internalização desses serviços na autarquia, dado que elas cumprem todos os parâmetros exigidos pela ERSAR para poderem manter a gestão, salvaguardando a questão das taxas de saneamento e resíduos”, justifica a autarca socialista
O protocolo foi aprovado na Assembleia Municipal extraordinária, da passada sexta-feira, sendo que, para a presidente da câmara de Mirandela, tratava-se de “uma situação injusta que agora fica regularizada”.
O presidente da União de Freguesias do Franco e Vila Boa considera que este protocolo vem clarificar a situação. “Só fazemos o protocolo porque a Lei nos obriga a fazê-lo e desta forma podemos continuar a gerir a água como sempre o fizemos até aqui”, diz Paulo Pontes, sublinhando que nunca se opôs a que o Município cobrasse as taxas de saneamento e de resíduos.
O autarca admite que esta medida pode implicar um aumento na fatura da água aos seus fregueses. “De facto, poderá haver alguma mexida, mas isso é uma questão que vamos analisar e tentar negociar”, acrescenta.
A partir de janeiro de 2020, as quatro uniões de freguesia do concelho de Mirandela que ainda detêm a gestão da água vão passar a incluir na fatura as taxas de saneamento e de resíduos, como de resto já acontece nas restantes 26 freguesias.
Será assim, até 2022. Depois, caberá aos futuros autarcas eleitos decidir como será daí em diante.

Rádio Terra Quente

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